Síndrome do Campo de Concentração

Quem passa anos sob o jugo de um tirano, como um marido ou pai opressor, poderá sofrer da Síndrome do Campo de Concentração, ou seja, um complexo distúrbio emocional e psicossomático do qual pode levar anos para a pessoa se recuperar. Ela tem o condicionamento mental de um prisioneiro das Grandes Guerras Mundiais. Mesmo depois de livre, não esquece as experiências traumáticas por quais passou, ficando sob uma espécie de escravidão mental: não consegue sair de casa e passa a maior parte do dia em seu quarto, como se este fosse uma cela de uma prisão. Tem medo de tudo e todos.

O opressor exibe uma falsa diplomacia: sopra a discórdia na família da vítima por meio de pérfidas insinuações, para que ela fique sozinha. Ele é impressionável e tenta influenciar as pessoas de bem. A intenção dele é sempre a mesma: destruir a ordem, a beleza, produzir a ruína, a decadência e o caos. Os comentários que faz são picantes e moralistas, ou seja, a personificação falsa de um paladino da justiça.

Existe um desejo insaciável de reconhecimento, pois na verdade, ele é frio, solitário e nele existe uma desconfiança consumidora. Também possui uma falsa ostentação de valores, uma retórica demagógica e um agonizante complexo de inferioridade. Bastante desleal, usa com frequência a força para legitimar seu poder.

Mas por que alguém permite este abuso? Onde existe um opressor, encontramos um revolucionário. Assim, o tirano o detecta, promove sua autoconfiança, manipula situações, apresenta propostas que expõe forças particularmente poderosas da vítima que sê vê envolvida em uma grande transformação de vida, mas decepcionalmente falsa, pois apenas o opressor será beneficiado.

A pessoa que passou pela síndrome, mesmo afastada do seu opressor, não consegue manter o controle e está sempre pronta para a briga, desenvolvendo uma espécie de "guerra" cada vez que é contestada; o mais indicado é procurar um especialista para sair o mais rápido possível desta prisão mental.

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