"O AMOR É COMO A COCAÍNA. VICIA."
A autora desta frase polêmica se chama Helen Fisher: Ela se casou aos 23, separou seis meses depois, foi apaixonada por cinco homens completamente diferentes e não teve filhos porque era "exploradora demais para isso." Aos 63 anos,a antropóloga americana que mais fascina a opinião pública com estudos sobre o amor, recebeu Marie Claire em sua casa, em Manhattan, para falar de seu último e mais audacioso livro, Why him? Why her?, que divide a espécie humana em quatro categorias para explicar a curiosa (bio) lógica da paixão. Ph.d. em antropologia biológica pela universidade de Nova York, pesquisadora do Centro de Estudos Evolucionários Humanos da Universidade Rutgers (em Nova Jersey) e estudiosa das leis de atração entre homens e mulheres, há mais de 30 anos, Helen Fisher é a antítese do estereótipo monocórdico dos acadêmicos. Fala alto, gesticula bastante e abusa de superlativos como 'incrivelmente louco', 'maravilhosamente lindo' e 'perdidamente apaixonant