Deep web é palco para crimes e ações políticas
Para alguns críticos, um dos filmes que melhor representa o grande debate da era digital é “Minority report — A nova lei”. No longa-metragem futurista, dirigido por Steven Spielberg e lançado em 2002, a sociedade abdica de sua privacidade em nome da segurança: qualquer cidadão pode ser rastreado e ter suas ações controladas com o objetivo de evitar crimes. Na internet a que a maioria dos usuários tem acesso, a relação é semelhante. As empresas mais populares, como Google, Facebook, Amazon ou Apple, limitam o tráfego pela rede às suas próprias regras e monitoram os internautas. É uma forma de dar segurança, de evitar que crimes sejam cometidos, mas é, também, uma barreira para a privacidade. Só que existe, fora da vista dos usuários regulares, uma internet escondida, em que não há controle, e tudo é permitido. Ela se chama deep web (web profunda): uma região da rede que teria até 400 vezes o tamanho da web visível e onde a privacidade está acima da segurança. Ou seja: o que o inter