Visita à Jerusalém pode provocar alteração psíquica
A cidade de Jerusalém é considerada santa para os cristãos, judeus, muçulmanos e pode provocar em alguns turistas um efeito alucinante, uma espécie de alteração psíquica devido a sua aura de religiosidade e beleza. Esse efeito é conhecido como Síndrome de Jerusalém. As pessoas que passaram por este surto têm entre 30 e 40 anos, a maioria delas é solteira ou divorciada e, mesmo depois que retornam aos seus países, precisam continuar com o tratamento.
O Hospital Psiquiátrico Público Kfar Shaul estuda essas alucinações há 20 anos e recebe cerca de cinqüenta turistas em cada temporada. Quem sofre o surto acredita ser o próprio messias ou afirma escutar a voz dos profetas. Os mais atingidos são aqueles que têm o hábito de ler constantemente a bíblia. Também acreditam ser o Cristo ou de estarem ouvido a voz de Jesus e por isso, seriam o seu emissário; outros que são a reencarnação de João Batista. Já as mulheres, acreditam estarem grávidas do messias.
Os casos aumentam nas proximidades da Páscoa e Natal. Nas excursões, o guia identifica quem está em surto psicótico e o encaminha para a polícia e posteriormente para o hospital. Os sinais de comportamento são estes: desejo de viajar sozinho a Israel, ansiedade, agitação, nervosismo, necessidade de se manter limpo o tempo inteiro (banhos e troca de roupa são constantes), usar uma espécie de toga branca até os pés, gritar os salmos ou versículos da bíblia e fazer sermões em praças públicas ou em lugares sagrados. É uma espécie de loucura passageira que atinge o turista por cerca de seis dias, provocando um estado de excitação que, em seguida, provoca a buscar incansavelmente de sua purificação e a dos demais. Quando a crise finalmente cessa, ela se recorda de tudo, porém, não deseja falar sobre o que ocorreu.
Mas por que isto acontece? O Dr. Yair Barel El responsável pela ala psiquiátrica do hospital de Jerusalém explica que em todo ser humano existe um ponto de saturação sensorial ao que ele entende ser a salvação aliada à visão da beleza de uma cidade mística. Existem duas posições distintas sobre esta doença: uma, afirma que ocorre em uma pessoa equilibrada, que nunca apresentou sinal de distúrbio mental, e a segunda, que o surto depende de uma predisposição do indivíduo, manifestada anteriormente no seu país de origem e isto independente do seu nível sociocultural. A ciência, disse ele, ainda não encontrou solução para explicar este fenômeno comportamental.
O Hospital Psiquiátrico Público Kfar Shaul estuda essas alucinações há 20 anos e recebe cerca de cinqüenta turistas em cada temporada. Quem sofre o surto acredita ser o próprio messias ou afirma escutar a voz dos profetas. Os mais atingidos são aqueles que têm o hábito de ler constantemente a bíblia. Também acreditam ser o Cristo ou de estarem ouvido a voz de Jesus e por isso, seriam o seu emissário; outros que são a reencarnação de João Batista. Já as mulheres, acreditam estarem grávidas do messias.
Os casos aumentam nas proximidades da Páscoa e Natal. Nas excursões, o guia identifica quem está em surto psicótico e o encaminha para a polícia e posteriormente para o hospital. Os sinais de comportamento são estes: desejo de viajar sozinho a Israel, ansiedade, agitação, nervosismo, necessidade de se manter limpo o tempo inteiro (banhos e troca de roupa são constantes), usar uma espécie de toga branca até os pés, gritar os salmos ou versículos da bíblia e fazer sermões em praças públicas ou em lugares sagrados. É uma espécie de loucura passageira que atinge o turista por cerca de seis dias, provocando um estado de excitação que, em seguida, provoca a buscar incansavelmente de sua purificação e a dos demais. Quando a crise finalmente cessa, ela se recorda de tudo, porém, não deseja falar sobre o que ocorreu.
Mas por que isto acontece? O Dr. Yair Barel El responsável pela ala psiquiátrica do hospital de Jerusalém explica que em todo ser humano existe um ponto de saturação sensorial ao que ele entende ser a salvação aliada à visão da beleza de uma cidade mística. Existem duas posições distintas sobre esta doença: uma, afirma que ocorre em uma pessoa equilibrada, que nunca apresentou sinal de distúrbio mental, e a segunda, que o surto depende de uma predisposição do indivíduo, manifestada anteriormente no seu país de origem e isto independente do seu nível sociocultural. A ciência, disse ele, ainda não encontrou solução para explicar este fenômeno comportamental.
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