Nalu Pelo Mundo



Nalu Pelo Mundo é o novo programa do Multishow que conta a história de uma família incomum: o casal Pato e Fabiana e a pequena Isabelle Nalu, que vivem viajando pelo mundo em busca de novas culturas, belezas exóticas e ondas magnifícas.

Em entrevista exclusiva para o site do Multishow, Fabiana Nigol, diretamente da Indonésia - onde ainda gravam a primeira temporada do programa -, fala sobre a vida da família nessas viagens e como as filmagens acontecem, já que são somente os três para gravar. Ela também sobre os perrengues, os melhores picos que já visitou e dá dicas para quem tem o interesse em se aventurar pelo mundo em família.

MULTISHOW

Como vocês fazem o programa?

Somos nós três mesmo: Pato, eu e a Isabelle. Enquanto o Pato surfa, eu gravo as ondas e as paisagens, a Isabelle fica na minha volta brincando, conversando e às vezes "atrapalhando" (risos), pedindo colo, querendo filmar também, etc.
Nos passeios, eu e o Pato nos revezamos para gravar. Somente em situações em que não consigo filmar da praia e preciso ir para um barco, peço para alguém do local olhar a Isabelle por 2 ou 3 horas no máximo. É difícil, pois sempre estamos indo para lugares diferentes e não posso deixar a Isabelle com qualquer pessoa. Tem a barreira da língua também, ela fala português e nós viajamos por lugares onde as pessoas nem inglês falam, não iriam entender as necessidades dela.

Se já é difícil cuidar de bebê com uma infraestrutura boa (casa, babá, médico), como vocês conseguem se virar viajando pelo mundo?

Eu acho que o segredo foi a gente começar a viajar quando ela tinha apenas 20 dias. Ela nunca teve rotina, assim como nós. Procuramos ficar em lugares seguros, apesar de, às vezes, como na Indonésia por exemplo, eles não existirem (risos). Babá seria um sonho, mas o custo seria muito alto; e médico, falamos sempre com a pediatra dela, Dra. Lucia, de Florianópolis, por telefone, quando surge algum problema. Mas graças a Deus ela vem se mostrando bem forte. A carteira de vacinação da Isabelle é interessante, uma vacina em cada lugar do mundo!

Qual e onde foi o maior perrengue que já passaram?

Foi quando ela nasceu. Estávamos no Hawaii esperando as famosas ondas grandes chegarem para um campeonato de Tow In e elas decidiram aparecer somente no final da temporada. Eu já estava com 8 meses de gravidez e achamos melhor não entrar no avião, então esperamos até a Isabelle nascer, em abril de 2007.
Para mim foi super difícil não ter minha mãe por perto ou mesmo alguém com experiência para ajudar. Ainda mais num país diferente, com a língua e procedimentos médicos diferentes. Ainda bem que o Pato me ajudou bastante, e mesmo sem o consentimento total do médico dela no Hawaii, com 20 dias fomos para São Paulo pedir ajuda para meus pais. Tudo foi decidido rápido no Hawaii e meus pais não tiveram tempo de tirar o visto, além de ser um custo muito alto também.

Pra quem quer viajar para lugares exóticos com filhos, o que você recomenda?

Para mim a fase mais complicada para viajar com bebês para lugares exóticos é a fase em que ele ainda come a papinha caseira. Me lembro quando fomos para Indonésia bem nessa época e tive que arrumar um fogãozinho e cozinhar para ela. Mas para lugares onde a infra é melhor - tipo Austrália, Hawaii, Taiti e Chile - é super tranquilo, mas nada como o Brasil.
Eu sempre faço uma pesquisa antes de partir, na internet ou nos guias de viagem, daí já sei o que esperar do lugar e não temos decepções.


Qual desses lugares exóticos é o mais interessante pra quem viaja não somente para surfar?

Indonésia, com certeza! Mas ainda queremos conhecer muitos outros lugares e mostrar para vocês!


O surfista Everaldo Pato



A série, que é um dos programas mais assistidos da Globo Internacional, mostra o dia-a-dia da família que viaja para lugares paradisíacos, surfa altas ondas e ainda troca as fraldas e dá papinhas a Nalu.

Um dos momentos mais emocionantes dessa viagem interminável aconteceu em abril. Pato e sua família foram em busca de ondas na Tasmânia e registraram fotos incríveis. Confira o depoimento do surfista sobre as ondas e a sua experiência no local:

“Há cinco anos venho tentando surfar esta onda. Em 2005, fomos para a Tasmânia pela primeira vez, e, infelizmente, naquela oportunidade não conseguimos, mas tive a sorte de conhecer aquele lugar lindo, onde dei aquele salto do penhasco em meu filme.

Desde então, venho tentando conseguir pegar um grande swell lá, porém esta onda é muito difícil de quebrar, e ela só surge, no máximo, três vezes ao ano. A Fá e eu já tiramos vistos para a Austrália quatro vezes seguidas, e no último dia 12 de abril conseguimos surfar essa onda.

Ela é incrível, muito pesada, a água congelante e quebra em frente a um costão de pedras muito próximo. Qualquer vacilo pode ser extremamente perigoso e até fatal. O que deixa a onda ainda mais desafiadora são os enormes bumps, ou melhor, ela tem uma onda dentro de outra e quando você consegue completar, é uma sensação incrível.

Foi um dia de sonho para nós. Sabe quando você passa muito tempo querendo uma coisa e sonhando com ela, e de repente tudo se encaixa e lá está você dentro de um tubo animal em algum lugar da Tasmânia, muito distante de tudo e todos?

Sem dúvida, foi um dos melhores dias de surfe da minha vida. E o melhor, minha filha e minha esposa estavam acompanhando tudo de cima do cliff, foi incrível”.

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