Gia Marie Carangi



Gia Marie Carangi, Philadelphia / Pennsylvania - 29 de Janeiro de 1960 - 18 de novembro de 1986 - Modelo.
A infância de Gia não foi nada fácil, filha de pais que brigavam constantemente, passou sua pré-adolecencia morando com seu pai e seus dois irmãos. Com o tempo montaram uma lanchonete onde Gia exercia a função de caixa e aos 18 anos, cansada de uma vida monótona resolveu mudar-se para Nova York, para seguir carreira como modelo.
Seu belo rosto e sua personalidade efervescente a consagrariam como uma das mulheres mais lindas do mundo na década de 70 e inicio da década de 80.
Quebrando vários tabus Gia foi a primeira modelo a desfilar com roupas de homem e aparecer no estúdio de cara lavada, vestindo um velho jeans rasgado no joelho e a assumir que era bissexual. Por essas e outras razões transformou-se num mito.
Seu trabalho começou a se expandir depois que Gia entrou para Wilhelmina models, uma agencia em Nova York que não era muito conhecida na época. Com Wilhelmina Cooper, Gia trabalhou muito duro.
No inicio as pessoas se recusavam a aceita-la para fotos, não viam nela nada de especial, as loiras eram as preferidas.
Em 1 de abril de 1979 sua carreira decolou de vez, quando pela primeira vez foi capa da revista Vogue de Paris onde foi fotografada por Chris von Wangenheim e conheceu Sandy Linter(O grande amor de sua vida), que trabalhava como assistente.
A partir deste marco passou a ser a favorita de inúmeros fotógrafos como Francesco Scavullo, Arthur Elgort, Richard Avedon e Chris von Wangenheim, seguindo assim, Vogue (EUA) em Agosto de 1980, Vogue de Paris em Agosto de 1980, Vogue italiana em Janeiro de 1981.
Gia inicia romances com várias mulheres.
Gia era a modelo preferida de Diane von Fürstenberg e desfilou com Gianni Versace, designer e amigo com quem dividia suas intimidades.
"Nenhuma mulher é verdadeiramente mulher se não for loira". Nesta frase ela se referia a sua namorada, Sandy Linter, com quem teve "o caso de amor" mais famoso e polêmico dos bastidores do mundo da moda.
Sua personalidade era descrita como linda e selvagem, seu estilo de vida e caráter abalavam a todos os conservadores da época.
Tinha tudo: cachês altíssimos, o amor de mulheres fantásticas... mas, infelizmente no auge de sua carreira após vários escândalos e se tornar viciada em heroína e cocaína, Gia passou constantemente a tentar largar o mundo da moda.
Fazer sessões sob efeito de drogas tornou-se usual para Gia, e os fotógrafos aproveitavam de sua inexpressão facial.
Seu vicio tornou-se conhecido por todos. Gia entrou para a lista negra do mundo da moda.
Em março de 1980 sua agente Wilhelmina Cooper, morre de câncer no pulmão, o fato causa uma recaída no vicio de Gia e logo ela passa a usar heroína, após assinar um contrato com a Elite Models.
O vicio em heroína custou sua carreira, dinheiro e vida.
Em 1980 as fotos da edição da revista Vogue chocaram a todos, pois Gia aparecia em suas fotos com marcas de seringas.
Gia começou a ter crises de violência devido ao uso constante de drogas, chegando a agredir pessoas nos bastidores, deixar as sessões e a dormir em frente as câmeras.
Em 1981 Gia internou-se em um programa de 21 dias, para acabar com o vicio. Na época Gia morava com sua mãe e logo internou-se em uma clinica para um tratamento meticuloso, pois o vicio se tornara forte demais.
Gia conseguiu ficar limpa, mas infelizmente quando seu grande amigo e fotógrafo Chris von Wangenheim morreu em um acidente de carro. Gia trancou-se no banheiro por horas, injetando heroína.
No final de 1981 Gia contactou Monique Pillard (Responsável pela carreira de
Janice Dickinson),e assinou sua volta ao mundo fashion.Gia procurou também Francesco Scavullo, e ele a colocou na capa da Cosmopolitan de 1982 - um presente - na sessão de fotos ele chegou a colocar os braços de Gia para trás do corpo, pedindo que esta se sentasse em cima de suas próprias mãos. O fato é desmentido por Scavullo, que diz que a pose a que Gia se submete é devido ao fato de que ela estaria um pouco acima do peso. Foi a ultima capa de revista na qual Gia apareceu.
Após alguns eventos e viagens para Alemanha, Gia foi pega com drogas na África. Sua carreira havia acabado.
Gia inicia em Eagleville Hospital, um tratamento contra o vicio. Após seis meses Gia volta a Filadélfia e começa a ter aulas de fotografia e cinematografia. Três meses após, Gia volta com seu vício e chega a se prostituir, sendo violentada em várias ocasiões, até ocorrer uma crise de pneumonia sendo ela internada em um hospital em Norristown / Pennyslvania.
A AIDS foi identificada em seu sistema vital, e Gia vive então seu pior momento.
No final de sua vida, Gia queria que sua história fosse contada para que outras pessoas tivessem a oportunidade de aprender com sua tragédia. Dessa forma sua vida não seria em vão.
Quando começou a se tratar da AIDS, não tinha dinheiro para custear o tratamento, teve então que se declarar indigente para conseguir ajuda médica.
A AIDS a mutilou a ponto de seus músculos se desgrudarem do corpo.
Em 18 de novembro 1986, aos 26 anos, Gia entrou para uma parte triste da história como a primeira mulher famosa a morrer de AIDS.
Seu enterro ocorreu as 10 horas do dia 21 de novembro.
Muitos amigos não compareceram, pois sua mãe proibiu que qualquer um a visitasse no hospital durante sua fase terminal.
Scavullo descreveu o fato semanas depois como uma das maiores perdas do mundo da moda.
A vida de Gia transformou-se em livro e em filme, este protagonizado por Angelina Jolie - o que rendeu a atriz um globo de ouro.
Existe também um documentário sobre sua vida, Gia: The True Story.
Curiosidades:
Foi citada por Francesco Scavullo, em seu livro, como uma das mais belas mulheres do mundo artístico em 1980. Dividiu as páginas com Irene Cara, Diahann Carroll e Brooke Shields.
Gia trabalhou com Armani, Bloomingdales, Diane Von Furstenberg, Dior, Lancetti, Levi's, Maybelline, Sasson, Versace, Yves Saint Laurent entre outros.
Chegou a ganhar 10 mil dólares por dia, e 750 mil dólares em uma estação.
Foi a modelo mais bem paga do mundo durante 3 anos.
Era frequentadora assídua da boate Studio 54.
Angelina também é bissexual, assim com Gia era. E também é conhecida por sua personalidade forte.
Capas mais famosas:
França: 'Vogue' - Abril 1979; 'Vogue' - Agosto 1980.'Cosmopolitan' - Outubro 1983
Itália: 'Vogue' - Janeiro 1981;
Inglaterra: 'Vogue' - Abril 1979
Estados Unidos: 'Cosmopolitan' - Abril e julho 1979; 'Cosmopolitan' - janeiro e julho 1980; 'Vogue' - Agosto 1980; 'Cosmopolitan' - Abril 1982
Comentários
bela e inconsequente...
linda e desvirtuada...
insegura e atrevida...
mito e esquecimento...
[]'s
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don't quit as well as keep penning in all honesty , because it just simply that is worth to look through it.
excited to look at a lot more of your stories, kind regards :)
Gia Carangi(um anjo perdido) foi um exemplo perfeito de paixao, loucura, exageros, mas tambem ela incompreendida e sozinha.
Gia Carangi(um anjo perdido),foi um exemplo perfeito de paixao, loucura, exageros, mas tambem ela incompreendida e, solitària.