VICTORIA'S SECRET



Desfiles de Natal feitos no meio de Nova Iorque com ninguém menos que Gisele Bündchen com asas de anjos e lingeries. Para tanta ousadia, somente a marca VICTORIA’S SECRET levaria tanto mérito. A marca não reinventou a lingerie. Apenas a tornou mais sensual e ousada. O que antes pertencia somente à esfera íntima de uma mulher, o seu mistério, a sua sedução, está agora à vista para que todo mundo possa ver. E o melhor, qualquer um poder comprar não somente lingeries, mas fantasia, sedução e sexualidade.

A história

A primeira loja da VICTORIA’S SECRET foi aberta em 1977, localizada no Stanford Shopping Center na cidade de San Francisco pelas mãos de Roy Raymond por uma razão muito forte: ele se sentia desconfortável nas lojas ao comprar lingeries para sua mulher. O nome da marca foi inspirada pela admiração de seu fundador em relação a Rainha Vitória. O grande sucesso da loja foi à privacidade em comprar roupas íntimas em um local especializado e não em lojas de departamento, onde o número de pessoas era enorme. E este sucesso foi traduzido nas vendas ao final de seu primeiro ano: US$ 500 mil. Era o começo da “revolução sexual” que transformaria o segmento de roupas íntimas nos Estados Unidos. No ano seguinte é lançado o famoso catálogo da VICTORIA’S SECRET, adicionando mais um canal de venda a marca. A resposta do público ao catálogo foi imediata e enorme.

Quando em 1982 a empresa foi comprada pela Intimate Brands por US$ 1 milhão, contando com 6 lojas em atividade, um catálogo de 42 páginas e vendas de US$ 6 milhões, a marca já era sinônimo de roupas íntimas sexy. Uma das primeiras ações tomada pelos novos proprietários foi acrescentar nas capas de seus catálogos fotos de casais em poses sensuais e modelos posando e desfilando com as roupas íntimas da marca. Foi a partir da década de 90 que a VICTORIA’S SECRET começou a diversificar seus produtos com o lançamento da linha swinwear (composta de biquínis e maiôs) em 1991; lingeries feitas de cotton em 1993; linha de cosméticos e o sutiã Miracle Bra, que aumentava o tamanho dos seios, em 1994; a linha de meia-calças em 1998; o perfume Dream Angels em 1999; o primeiro perfume masculino, chamado Very Sexy for Him, e o perfume feminino Pink, em 2001. Porém as novidades não pararam por aí. Em 2004 lançou a linha VICTORIA’S SECRET PINK, composta por pijamas, lingeries, biquínis e acessórios, para mulheres entre 18-22 anos. Esta linha acabou virando uma submarca, contando atualmente com três lojas, e faturando US$ 800 milhões.

Angels

A marca é conhecida pela sua linha de lingeries provocantes e sensuais, mas também pelo casting de top-models que personificam o espírito da VICTORIA’S SECRET. Tudo começou em 1995 quando estreou o Victoria's Secret Fashion Show, pomposo desfile anual da marca, geralmente realizado na cidade de Nova York. Em 1999 esse desfile foi transmitido pela televisão pela primeira vez, com uma audiência de 1.5 milhões. Entre as VICTORIA’S SECRET ANGELS, como são chamadas as modelos contratadas pela marca, estão as brasileiras Adriana Lima, Alessandra Ambrosio, Izabel Goulart e Fabiana Semprebom; a americana Selita Ebanks, Heidi Klum e a deslumbrante Karolina Kurkova. Outras beldades internacionais como Naomi Campbell, Tyra Banks, Eva Herzigová, Petra Němcová, Tricia Helfer e Gisele Bündchen já fizeram parte do casting da marca.

A marca no mundo

Atualmente a rede, maior loja especializada em lingeries e pijamas dos estados Unidos, conta com mais de 1.000 lojas no país com um faturamento de US$ 5 bilhões. Todos os anos são impressos e distribuídos cerca de 400 milhões dos famosos catálogos da marca. O VICTORIA’S SECRET DIRECT gera vendas próximas a US$ 1.4 bilhão.

Você sabia?

● Somente a divisão de cosméticos fatura cerca de US$ 1 bilhão. Dos 20 perfumes mais vendidos nos Estados Unidos, cinco são da VICTORIA’S SECRET. Entre eles, o Dream Angels, perfume de vendas nos Estados Unidos.
● Roy Raymond, fundador da empresa, cometeu suicídio em 1993 ao se atirar da ponte Golden Gate na cidade de San Francisco.

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