ELVIS PRESLEY

























































Elvis Aaron Presley (East Tupelo, Mississippi, 8 de janeiro de 1935 — Memphis, Tennessee, 16 de agosto de 1977) foi um famoso cantor, músico, ator e dançarino norte-americano, sendo mundialmente denominado como "O Rei do Rock", também conhecido pela alcunha de "Elvis The Pelvis", apelido pelo qual ficou conhecido na década de 50 por sua maneira extravagante e ousada de dançar.

Uma de suas maiores virtudes era a voz,já que devido ao seu alcance vocal, atingia segundo especialistas, notas musicais de difícil alcance para um cantor popular.
A crítica especializada reconheceu seu expressivo ganho, em extensão, com a maturidade; além de virtuoso senso rítmico, força interpretativa e um timbre de voz potente.

Elvis é um dos maiores ícones da cultura popular mundial do século XX.

Entre seus sucessos musicais podemos destacar, "Hound Dog", "Don't Be Cruel", "Love me Tender", "Jailhouse Rock", "It's Now or Never", "Can´t Help Falling in Love", "Suspicious Minds" e "Burning Love".

Após sua morte, novos sucessos advieram, como "Way Down" (logo após seu falecimento), "Always On My Mind", "Guitar Man", "A Little Less Conversation" e "Rubberneckin". Ainda hoje, quase trinta anos após sua morte, é o detentor do maior número de "hits" nas paradas mundiais e o recordista de venda de discos de todos os tempos, cerca de dois bilhões de cópias.

Origens

Elvis Presley possuia ascendência irlandesa por parte de pai; no final da primeira metade do século XVIII chega aos Estados Unidos o primeiro integrante da família Pressley estabelecendo-se no estado da Carolina do Norte; apesar do nome de família ser grafado com dois "s", o pai de Elvis foi registrado com somente um.

A família Smith, família materna, tem origens nos estados das Carolinas.
O avô materno de Elvis casou-se com uma prima-irmã, fato que gerou filhos com deficiências físicas e psicológicas, envolvendo álcool, drogas, desordens emocionais e mortes prematuras.

Gladys Love Smith, mãe de Elvis, posteriormente conhecida como Gladys Presley, nasceu no dia 25 de Abril de 1912 em Pontotoc / Mississippi.
Vernon Elvis Presley ou simplesmente Vernon Presley nasceu dia 10 de Abril de 1916 em Fulton / Mississippi.

No ano de 1933 os pais de Elvis se conhecem. Eles se casam em 17 de junho do mesmo ano na cidade de Pontotoc no Mississippi. Embora essa seja aceita como a possível origem de Elvis, surgiu recentemente a versão de que ele possui ascendência escocesa. O ponto de igualdade entre as versões fica por conta do local escolhido pelos supostos antepassados para estabelecerem suas vidas; Carolina do Norte.

Primeiros Anos

Elvis Presley nasceu na cidade de East Tupelo (East Tupelo seria agregada mais tarde à cidade de Tupelo, formando assim uma única cidade), no Estado do Mississippi, no dia 8 de janeiro de 1935.

Na pequena cidade do interior dos EUA, ele aprendeu com a mãe e o pai a ser respeitoso independentemente de raça,credo,opção sexual,etc.

Em seus primeiros anos de vida, cresceu em meio aos destroços de um furacão que devastou sua cidade no dia 5 de abril de 1936.

Boa parte de sua infância, esteve privado da figura paterna,pois este foi preso em 1937, juntamente com o irmão de Gladys, devido a estelionato. Somando-se a isso, a família foi despejada de sua moradia, portanto, Gladys e Elvis tiveram que se mudar e acabaram indo morar com os pais de Vernon.

Vernon foi libertado no ano de 1941.

Em 1945, Elvis participou de um concurso de novos talentos na "Feira Mississippi-Alabama", onde conquistou o segundo lugar e o prêmio de 5 dólares, mais ingressos para todas as diversões. Ele, na ocasião, cantou Old Shep, canção que retrata o desespero de um menino pela perda de seu cão. No mesmo ano, seu pai o presenteou com um violão, que passou a ser sua companhia constante, inclusive na escola.

Elvis e a família se mudaram para Memphis no dia 12 de setembro de 1948. A família Presley morou por um bom tempo em condições precárias.

No período de 1948 até 1954, Elvis trabalhou em várias atividades. Foi lanterninha de cinema e motorista de caminhão.

Concluiu seus estudos em 1953.

Nas horas vagas, cantava e tocava seu violão e, eventualmente, onde possível, arriscava alguns acordes ao piano. Reza a lenda que apreciava cantar na penumbra e até em breu total.

Suas influências musicais foram o pop da época, o country, a música gospel,o R&B, além de música erudita, particularmente a ópera. Um de seus maiores ídolos era o tenor Mario Lanza.

Anos 50

Começo da Carreira Profissional

Em 18 de Julho de 1953 e posteriormente em 4 de Janeiro, 5 de Junho e 26 de Junho de 1954, Elvis gravou algumas canções de forma experimental, no "Memphis Recording Service", filial da Sun Records. Entretanto, em julho de 1954, Elvis entrou em estúdio novamente e assim iniciou sua carreira profissional.

O dia 5 de julho de 1954, é considerado o "marco zero" do rock,pois Elvis ensaiava algumas músicas, até que, em um momento de descontração,começou a cantar "That's All Right, Mama", provocando em Sam Phillips um grande entusiasmo.Surgia então o rock'n and roll.

"Take" realizado, nova canção no gênero foi concebida; dessa vez, "Blue Moon of Kentucky". Ambas foram inseridas em seu primeiro disco, um "compacto simples".

Participaram das sessões, além de Elvis e Sam, o guitarrista Scotty Moore e o baixista Bill Black.

No dia 7 de Julho as duas canções foram executadas pela primeira vez em uma rádio de Memphis, o resultado foi um sucesso absoluto. Devido a repercussão, Elvis foi convidado a dar uma entrevista, sua primeira como cantor profissional.

A canção "Blue Moon Of Kentucky" chegou ao primeiro lugar na parada country da Billboard na cidade de Memphis e "That's All Right" atingiu o quarto lugar da mesma parada.

Já no dia 17 de Julho ele realizou seu primeiro espetáculo na cidade de Memphis e dia 6 em Outubro fez seu primeiro espetáculo fora de Memphis, na capital do Country, Nashville.

Em 8 de Outubro, Elvis fez sua primeira apresentação fora do estado do Tennessee, a cidade escolhida foi Atlanta, na Geórgia.

No dia 16 do mesmo mês, Elvis teve provavelmente o seu primeiro grande momento na carreira, ele realizou na cidade de Shreveport no estado da Louisiana um espetáculo que foi transmitido pela rádio local, por um programa de enorme sucesso na época chamado "Louisiana Hayride", onde ele foi recebido de forma bastante entusiasmada pela platéia.

O ano de 1955 pode ser avaliado como a gênese do sucesso nacional de Elvis, Além das inúmeras polêmicas em torno de suas apresentações.

Suas canções começaram a fazer sucesso nacionalmente, "Mystery Train" chegou ao 11º lugar na parada nacional country da Billboard, "Baby, Let's Play House" atingiu o 5º lugar na mesma parada, até culminar com a primeira canção "número um" denominada "I Forgot To Remember To Forget".

Neste mesmo ano ele conheceria o seu empresário Tom Parker, que agenciaria sua carreira ao longo de sua vida.

Apesar dos múltiplos rumores, dos quais o próprio Elvis tinha conhecimento, apenas nos anos 80 revelou-se, publicamente, o verdadeiro nome e nacionalidade de seu empresário. Andreas Cornelius van Kuijk, era oriundo da Holanda e nascido em 1909.

Em novembro de 1955, após expressiva repercussão, Elvis foi para a gravadora RCA Victor.

A Fama e a Consagração Mundial

Em 1956, Elvis tornou-se uma sensação internacional.

Com som e estilo que, uníssonos, sintetizavam diversas influências, ameaçavam a sociedade conservadora da época e desafiavam os preconceitos, Elvis fundou uma nova era e estética na música e na cultura popular. Suas canções e álbuns transformaram-se em enormes sucessos e alavancaram vendas recordes em todo o mundo.

Elvis tornou-se o primeiro "Mega Star" da música popular, inclusive em termos de marketing.

Muitos postulam que essa revolução chamada rock, da qual Elvis foi pioneiro, teria sido a última grande revolução cultural do século XX; já que, as bandas, cantores e compositores que surgiram nas décadas seguintes - e fizeram sucesso, foram influenciados, de alguma maneira, por Elvis.

O preço do pioneirismo transformador, entretanto, foi altíssimo. Elvis foi implacavelmente perseguido pelos múltiplos segmentos reacionários norte-americanos e por todas as etnias. Os brancos, achavam-no vulgar. Já os negros, achavam que por ser uma música de origem negra, nenhum branco deveria representá-la e divulgá-la.

Elvis, foi perseguido e tornou-se vítima de muitos preconceitos por ir de encontro a um sistema estabelecido e por ter origem humilde,era considerado um "caipira sulista", fato pelo qual ele sempre foi discriminado.

Muitos de seus admiradores postulam que somente o seu talento e perseverança o mantiveram "vivo".

Elvis superou as adversidades. Tornou-se o "Rei do Rock"! - o gênero que, curiosamente, menos interpretou quantitativamente.
O título foi outorgado primeiramente pela revista Variety.

Até os dias atuais, Elvis é lembrado como um dos maiores nomes da música de todos os tempos.

Suas apresentações televisivas quebraram todos os recordes de audiência, além das inevitáveis polêmicas geradas por suas performances explosivas. Podem ser citadas como exemplos, as interpretações de "Hound Dog" nos programas de Ed Sullivan e Milton Berle.

Um fato bastante propagado e que evidencia esse momento, são as famosas censuras em torno de suas apresentações. Fato comprovado por ele ser filmado da cintura para cima,em 1956 no programa "The Steve Allen Show" e outra vez em 1957 no programa "The Ed Sullivan Show".

Em 1 de Abril de 1956, Elvis gravou uma performance em cores da canção "Blue Suede Shoes", cena esta que fazia parte de um teste feito pela 20th Century Fox para o filme "Love Me Tender", sendo que a referida cena não foi transmitida na época, tendo permanecido nos arquivos da "FOX" até o final da década de 80. Essa talvez tenha sido sua primeira performance em cores, afinal, naquela época a transmissão em cores estava no início.

Os filmes "Love Me Tender", "Loving You", "Jailhouse Rock" e "King Creole" foram um grande sucesso de público e, de crítica no caso dos dois últimos.

Em Outubro de 1956, Elvis realizou um espetáculo na cidade de Dallas no estádio "Cotton Bowl" para um público estimado de 27 mil pessoas, algo incomum para um artista solo naquela época.

Em janeiro de 1957, em sua "última apresentação" no programa de Ed Sullivan, Elvis provocou uma enorme confusão, quando contra a vontade do apresentador, cantou a música gospel preferida de sua mãe, "Peace In The Valley". A repercussão foi imediata e polêmica, levando-o à gravação de seu primeiro disco gospel, um EP (compacto duplo com quatro músicas).

No final de 1957, um show realizado no Pan Pacific de Los Angeles foi considerado um dos maiores momentos da carreira de Elvis, por sua sensual e arrebatadora apresentação, considerada escandalosamente provocativa pelos puritanos da época.

Ainda em 1957, Elvis se apresentou no Canadá, sendo estes os únicos shows que fez fora dos EUA, num total de cinco espetáculos que abalaram o país vizinho.
Neste ano, Elvis adquiriu a mansão Graceland.

Ida ao Exército

Em 1958, Elvis foi para o exército, uma convocação real, facilmente descartável, porém aproveitada comercialmente por seu empresário para expandir sua faixa de público.

Transferido, permaneceu na Alemanha de outubro de 1958 até março de 1960.

Em agosto de 1958, o falecimento de sua mãe transformou-se no marco mais dramático de sua vida.Pois, Elvis jamais voltou a ser o mesmo.
Ironicamente,nesse momento, Elvis já era o maior ídolo mundial de todos os tempos.

Anos 60

A Volta do Exército

Em março de 1960, Elvis retornou da Alemanha e surpreendeu o mundo ao aceitar o convite para participar do programa de Frank Sinatra, "The Frank Sinatra Show", realizando uma de suas melhores performances televisivas. Selou, a partir de então, uma relação de cordialidade com seu anfitrião e com Sammy Davis, Jr.

O programa bateu todos os recordes de audiência do ano, inserindo Elvis em um nova faixa de público.

No cinema, Elvis Presley contou com a sensível direção do veterano Don Siegel no filme "Flaming Star", houve então o reconhecimento da crítica, virando esse um de seus mais bem sucedidos filmes,ainda que tenha, curiosamente, desapontado seu público.

No mesmo ano de 1960, Elvis novamente surpreendeu e lançou um álbum gospel, contrariando o seu empresário e os proprietários da gravadora, que não viam com bons olhos um trabalho nesse gênero musical, entretanto, seguindo seu instinto e de certa forma querendo homenagear sua mãe, ele participou de toda a parte de produção e no final do ano o álbum foi lançado, tornando-se um grande sucesso de público e crítica.

Já em 1961, Elvis realizou shows em Memphis e no Hawaii que obtiveram grande sucesso.

O show havaiano, beneficente, tornou-se referência no show-business.

Neste mesmo ano, Elvis foi homenageado com o "Dia Elvis Presley", tanto na cidade de Memphis como no estado do Tennessee. Elvis provava então, que sua ida ao Exército e o fim da década de 50 não abalaram o seu sucesso.

Alguns álbuns da década de 60 tornaram-se clássicos, sendo avaliados como alguns dos melhores de sua carreira.

Hollywood

Bons e Maus Momentos

No período de 1960 até 1965, seus filmes foram um grande sucesso de público no mundo inteiro. Alguns críticos mais generosos, ainda que implacáveis acerca da qualidade duvidosa das películas, clamavam por melhores oportunidades e personagens para Elvis Presley que, entretanto, envolvido em uma ciranda mercadológica, não se dispunha a aprender o ofício e freqüentar Escolas de Artes Cênicas confiáveis, para aprimorar-se no ofício - a exemplo de Marlon Brando, e muitos outros. Ainda assim, sua versatilidade esteve presente e vários gêneros foram visitados, sendo elogiado por algumas de suas performances, mesmo os roteiros não sendo avaliados como satisfatórios, ou seja, ele fazia a sua parte com méritos, mesmo não possuindo material de qualidade.

Entre os gêneros apresentados em seus filmes podem ser destacados, "musical", "faroeste", "drama" e "comédia" - os maiores e melhores destaques nesse período foram, Flaming Star (1960), Wild In The Country (1961), Follow That Dream (1962), Kid Galahad (1962), Fun in Acapulco (1963), Viva Las Vegas (1964), e Roustabout (1964).

À partir de 1965, seus filmes e trilhas-sonoras perderam em qualidade drasticamente, configurando período de grande alienação e tédio pessoal para o artista.

Durante as filmagens de "Viva Las Vegas", em 1963, os protagonistas, Elvis e Ann-Margret, sueca de beleza estonteante, apaixonaram-se intensamente; o que legou bons resultados ao produto final. E muita especulação da mídia.

O filme "Viva Las Vegas" é considerado um de seus melhores momentos no cinema.

Elvis Presley e The Beatles

No dia 27 de agosto de 1965, Elvis e a banda inglesa The Beatles se encontraram em âmbito doméstico, sem evidências, até agora, de qualquer produto áudio/visual relevante.

A única imagem alusiva ao encontro é uma foto em que John Lennon aparece saindo da casa de Elvis.

No documentário The Beatles Anthology, de 1996, os ex-beatles Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr, confirmaram jamais terem tocado com Elvis, e que somente John Lennon o fizera. No mesmo documentário, Ringo, disse que o grande anfitrião da noite foi impecável em simpatia e camaradagem e comentou ter jogado futebol com o mesmo.

Virada na Carreira

Apesar da fase de pouca qualidade em seus filmes e respectivas trilhas-sonoras, o ano de 1967, será lembrado pelo lançamento do disco que seria considerado um "divisor de águas" na carreira de Elvis, o gospel How Great Thou Art; decorrente de radical mudança em sua produção musical.

O álbum surpreendeu o mundo, gradativamente, transformou-se em um grande sucesso de crítica e público; sendo, posteriormente, agraciado com um honroso Grammy, o Oscar da música.

De alguma forma, o fonograma - de grande qualidade - e seus resultados, aguçaram musicistas, produtores, fãs e o grande público.

Bem produzido e com peças esmeradas, Elvis Presley dera indícios de sua vitalidade e criatividade, ainda em franca ascensão e plena maturidade musical. Fundou-se, portanto, um tempo de bons arranjos e melhor seleção musical. Ocorreram profundas mudanças em seus tons, na própria tessitura vocal e, conseqüentemente, em seus registros.

Gradativamente, a própria extensão seria privilegiada, com comprometimento da afinação.

No mesmo ano de 67, Elvis Presley casou-se com Priscilla Beaulieu, já residente em Graceland. O matrimônio foi realizado na cidade de Las Vegas.

Nesse período, entre 1967 e 1968, foram lançados alguns compactos muito elogiados; enormemente criativos e interessantes - goste-se ou não de Elvis Presley.Tudo devido as sessões de gravação ocorridas ainda em 1966, mais precisamente em maio e junho, onde o repertório foi sendo aprimorado qualitativamente, gerando além do álbum "How Great Thou Art", outras canções de bom nível como "Indescribably Blue", "I'll Remember You" e "If Every Day Was Like Christmas".

O mesmo pode ser percebido em 1967 em canções como "Suppose", "Guitar Man", "Big Boss Man", "Singing Tree", "Mine", "You'll Never Walk Alone".

No período de 66/67, Elvis realizou várias sessões caseiras, onde interpretou canções de vários estilos e épocas, mostrando um talento intuitivo e natural. No entanto, essas gravações só cairam no conhecimento do público, em sua grande maioria, no final da década de 90.

Elvis NBC TV Special

Em dezembro de 1968, Elvis Presley apresentou-se nacionalmente para a televisão norte-americana, o Elvis NBC TV Special; em um mega-programa que, posteriormente seria considerado o primeiro acústico da história.

Em performance considerada até os dias atuais como magistral, Presley foi aclamado pelo público e crítica especializada.

Coronel Tom Parker, lendário empresário do artista, vislumbrara um programa piegas, tradicional e conservador, no entanto, devido a grande empatia estabelecida entre Presley e o então jovem produtor Steve Binder, realizou-se um espetáculo contundente e ousado; inclusive com cenas interditadas pela "Censura Federal" daqueles idos.

Neste especial, que foi ao ar poucos meses depois da morte de Martin Luther King, assassinado em abril na cidade de Memphis, e por isso mesmo no auge do racismo,Elvis apareceu ao lado do grupo vocal chamado "The Blossoms", grupo que era composto por três mulheres negras (Fanita James, Jean King, Darlene Love) no horário nobre, fato que causou uma grande polêmica.

Um trabalho reconhecidamente antológico e pioneiro.

Foram apresentados clássicos dos anos 50, algumas músicas da década de 60 e, ainda outras, inéditas como "Tiger Man" (lançada no disco Elvis Sings Flaming Star), "Baby, What You Want Me To Do", "Up Above My Head", "Nothingville", "If I Can Dream", "Memories" e "Saved".

Foi um programa dividido entre "jam sessions" eletrizantes e performances clássicas em cenários monumentais e arranjos grandiosos - elaborados pela competente orquestra da NBC.

Elvis Presley atingira maturidade artística.

A Volta aos Espetáculos

Em 1969, Elvis retornou aos palcos. O lugar escolhido foi Las Vegas, onde passou a realizar várias temporadas anuais; aclamadas pela crítica e pelo público. Vegas, seria, na verdade, sua grande escola.

Elvis não fora "crooner", não passara anos à fio cantando na noite e saíra do anonimato para o esplendor em muito pouco tempo.

Nos anos 50, suas apresentações explosivas eram, em verdade, espontâneas e intuitivas; tão fascinantes como, de certa forma, ingênuas e amadoras.

Pois, a partir deste 1969, Elvis Presley amadureceria sua performance e tornar-se-ia um cantor experiente e com domínio cênico. Além de profissional, exuberante e excêntrico, com suas roupas extravagantes e estilizadas.

O ano de 1969 também seria marcado por sessões de gravação muito produtivas e pela escolha de um repertório e equipe musical de grande qualidade.

A resposta foi imediata: "Suspicious Minds", "In the Ghetto" e "Don't Cry Daddy" tornam-se "big hits" em todo o mundo. Por razões contratuais, concluiu seus últimos filmes de ficcção, que pouco interesse despertaram, tampouco a um Elvis reinventado em criatividade, vigor e emoção!

Anos 70

A ano de 1970 denotou um grande amadurecimento cênico e vocal de Elvis Presley.

Novas temporadas em Las Vegas ocorreram, de forma mais versátil e atualizada para aqueles dias.

Shows avaliados como eletrizantes,porém com roteiros mal elaborados.

Muitas dessas apresentações foram gravadas e deram origem a discos como "On Stage".

Pela primeira vez no mundo, um artista prescindia de seu nome na capa - no original. Um novo marco!

Apesar do grande sucesso, segmentos da crítica e estudiosos do show-business, temiam que a rotina de espetáculos em Vegas, terra de pouca inventividade, pudessem tornar Elvis alienado e desmotivado, o que definitivamente não ocorreu.

Após seu retorno às apresentações ao vivo, Presley iniciou uma série de grandes espetáculos históricos, considerados magistrais, mesmo na época de sua realização e inventaram, gradativamente, uma nova concepção de shows: as "mega-tours".

Presley fez 6 shows no Astrodome, em Houston, onde quebrou todos os recordes de público, reunindo 43.000 pagantes na quarta apresentação. Um recorde impensável para aquela época!

That's The Way It Is

No mesmo ano de 1970, Elvis surpreendeu o show-business com a realização do documentário That's The Way It Is, filmado nos meses de julho e agosto, com cenas de estúdio e ao vivo; sendo este lançado no final do ano nos EUA - e, no ano seguinte, no Brasil.

A película foi recebida com um sucesso estrondoso, particularmente no Japão, onde quebrou recordes de público, com filas intermináveis. Tornou-se um mega-sucesso, dirigida pelo então jovem e talentoso diretor Dennis Sanders; com quem, entretanto, Elvis não chegou a estabelecer uma relação confortável.

Elvis tornara-se um artista maduro e um "entertainer" cativante, para vários públicos.

O karatê, uma de suas paixões, passou a ocupar ainda mais espaço cênico em suas coreografias.

No final do ano, Elvis encontrou o Presidente Richard Nixon em um episódio insólito e controvertido biograficamente.(Evento contra o uso de drogas, sendo que o mesmo morreu devido ao vício em remédios).

Em 1971, Elvis foi agraciado com duas importantes premiações, a primeira logo em janeiro, se referia ao prêmio concedido pela "Câmara Júnior de Comércio americana" as dez pessoas mais importantes da américa em 1970. Seguindo-se a isso o prêmio denominado Grammy Lifetime Achievement Award, uma espécie de "conjunto da obra", foi concedido ao rei do rock.

On Tour e Nova Iorque

Entre 1970 e 1972, Elvis Presley realizou, com enorme êxito, várias turnês pelos EUA e, motivado pelo grande sucesso de "That's The Way It Is", um novo filme foi idealizado; desta vez, na tentativa de capturar a intimidade e o ritmo frenético do astro e de seus fãs nestas empreitadas. Então, em 1972, concluiu-se o documentário Elvis on Tour, de concepção bastante moderna para a época, vencedor do Globo de Ouro daquele ano, em sua categoria. Também em 1972, Elvis apresentou quatro mega-espetáculos em Nova Iorque, no lendário Madison Square Garden.

Novos recordes foram quebrados, de público e arrecadação. A imprensa local foi ao delírio com ótimas críticas, como as do The New York Times: "É lindo, por que ele faz o que sabe fazer de melhor. Sexta feira à noite, no Madison Square Garden, foi assim. Ele ficou ali parado, no final, seus braços abertos, a grande capa dourada dando-lhe asas. Um campeão. Único em sua liga.", ou então, "Como um príncipe de outro Planeta".

Insolitamente, suas únicas performances em palcos da cidade.

Grandes celebridades do "show-business" estiveram presentes aos shows, amplamente noticiados em todo o mundo, inclusive no Brasil. Entre outros, Art Garfunkel, Eric Clapton, John Lennon e David Bowie - atrasado pelo grande congestionamento do trânsito -, mostraram-se encantados.

Neste ano de 1972, seu casamento chegaria ao fim, ainda de maneira informal, causando-lhe imenso impacto e progressivo transtorno pessoal. Ironicamente, Elvis viveu um ano triunfal profissionalmente, retornando, glorificado, ao primeiro lugar das paradas mundiais de sucesso com a canção "Burning Love".

Aloha From Hawaii

Apesar de estar mergulhado em problemas pessoais e de saúde, estava no auge como artista, em 14 de janeiro de 1973, Elvis Presley realizou o primeiro show via satélite do mundo, transmitido, ao vivo, para muitos países - inclusive o Brasil, pela Rede Tupi - e, posteriormente, para quase todo o planeta.

O especial, Aloha from Hawaii, foi assistido por aproximadamente 1,5 bilhão de telespectadores - número surpreendente.

Nos Estados Unidos, foi um sucesso estrondoso, tendo recebido o seguinte comentário no editorial do jornal The New York Times: "Elvis superou sua própria lenda!"

No Brasil, foi ao ar novamente em abril de 1974, com grande êxito.

O álbum duplo, inaugural do sistema "quadrafônico", uma espécie de ancestral do "home theater", foi imediatamente colocado no mercado, atingindo rapidamente o marco de 1 milhão de cópias vendidas.

A Volta a Memphis

Apesar do aumento dos problemas pessoais e uma crescente piora em sua saúde com o visível aumento de peso, Elvis conseguia agradar em seus shows.

À partir de 1974, seus espetáculos foram se transformando, sendo priorizado a qualidade e grandiosidade das canções e sua voz que atingia cada vez mais o auge.

O ano de 1974, artisticamente, foi criativo para Elvis Presley e poderia ter se tornado a pedra fundamental para uma nova grande guinada em sua carreira e vida pessoal, o que aconteceria em parte, especialmente em alguns espetáculos em Las Vegas, onde Elvis inovou em seu repertório, bem como em seus trajes, bastante distintos em relação aos usados na época.

Após 13 anos ausente dos palcos de Memphis, "seu lar" em 1974 Elvis voltou a apresentar-se na cidade, triunfalmente.

O show do dia 20 de março foi gravado, garantindo-lhe novo Grammy pela performance de "How Great Thou Art", um clássico do cancioneiro religioso.

Até hoje, o feito expressivo é referenciado como de grande relevância em sua carreira, por fãs e interessados em música e em sua história.

Enormemente insatisfeito com os rumos dados à carreira por seu empresário Tom Parker - repertório, gravadora, Las Vegas, recusas de bons roteiros cinematográficos -, Elvis chegou a demití-lo mas, posteriormente, influenciado por familiares - desinteressados no rompimento -, voltou atrás; muito frustrado e insatisfeito.

Últimos Anos

Ainda no ano de 1974, Elvis voltou a se apresentar no Astrodome, de Houston, estádio monumental, jamais contemplado com tal magnitude de um espetáculo de música popular.

Novos recordes foram quebrados, superiores aos próprios, de 1970.

Em um segundo show, 44.175 pagantes foram contabilizados; público até então inimaginável.

Além de Houston, realizou shows históricos em Los Angeles, no mês de maio; sendo prestigiado inclusive por artistas e bandas das novas gerações, então no auge, como um eufórico e entusiasmado Led Zeppelin.

Uma única sessão de gravação foi realizada no ano seguinte, 1975, quando, no último dia do ano, Elvis Presley quebrou novo recorde de público para um artista solo apresentando-se para 62 mil pessoas.

Seus biógrafos afirmam que 1975 foi seu último ano primoroso artisticamente.

Elvis realizou shows históricos em sua carreira, sendo elogiado por todos, propiciando o seguinte comentário do jornal The New York Times: "Cada vez mais Presley melhora sua voz atingindo excelentes notas vocais. Ele ainda é o rei nos palcos.", referindo-se aos shows de "Uniondale" no condado de Nassau no estado de Nova Iorque.

Muitos afirmam que alguns dos melhores shows de Elvis em toda a carreira foram realizados em 1975.

No mesmo período foram lançados dois dos melhores álbuns de Elvis na década de 70, Elvis Today e Promised Land. Entretanto, pessoalmente, seus percalços se somavam gradativamente.

Em 1976, ano em que realizou mais de 100 mega-espetáculos, Elvis voltou a apresentar-se na cidade de Pittsburgh; reconhecido pela crítica e público como um dos seus últimos grandes espetáculos de qualidade; para os fãs, antológico!

Elvis Presley subiu aos palcos de forma sofrível, ao longo dos seis primeiros meses de 1977, com a saúde visivelmente deteriorada.

No mês de junho, teve espetáculos filmados pela rede de televisão CBS, vislumbrando um vindouro mega-especial, a ser levado ao ar em cadeia nacional oportunamente.

A Morte

Elvis foi ao dentista por volta das 11 da noite, algo muito comum para ele.

De madrugada ele voltou a Graceland, jogou um pouco de tênis e tocou algumas canções ao piano, indo dormir por volta das 4 ou 5 da madrugada do dia 16.

Por volta das 10 horas, Elvis deve ter levantado para ler no banheiro,mas o que aconteceu desse ponto até por volta das duas horas da tarde é um mistério, o desenlace ocorreu, possivelmente, no final da manhã, no banheiro de sua suite.Os hábitos cotidianos e as circunstâncias que culminaram com a morte de Elvis Presley, são dos pontos mais polêmicos e controvertidos entre seus biógrafos e fãs.

Elvis só foi encontrado morto às duas horas da tarde por sua namorada Ginger Alden. Logo após, o seu corpo foi levado ao hospital "Memorial Batista" e sua morte confirmada.

A morte de Elvis Aaron Presley no dia de 16 de agosto de 1977, ocorreu devido a um colapso fulminante, provocado por overdose de barbitúricos. Surpreendeu o mundo, provocando comoção como poucas vezes foram vistas em nossa cultura; inclusive no Brasil.

Os fãs se aglomeraram em frente a mansão.

As linhas telefônicas de Memphis estavam tão congestionadas que a companhia telefônica pediu aos residentes para não usarem o telefone a não ser em caso de emergência.

As floriculturas venderam todas as flores em estoque.

O velório aconteceu no dia 17. Alguns, dos milhares de fãs, puderam ver o caixão por aproximandamente 4 horas.

Por volta das 3 da tarde do dia 18 a cerimônia para familiares e amigos foi realizada, com canções gospel sendo cantadas pelos "Stamps" (Grupo vocal gospel) e por Kathy Westmoreland, ambos fizeram parte do grupo musical de Elvis na década de 70.

Após a cerimônia todos foram levados até o cemitério em limusines, onde logo em seguida o corpo de Elvis foi enterrado. Mas para os fãs a morte física de Elvis pouco importa, enquanto houver desejo e emoção, Elvis Presley viverá.

Elvis in Concert

Inicialmente pensado para dezembro, o programa especial Elvis in Concert foi levado ao ar em outubro e registrou uma das maiores audiências da história da rede americana CBS. Ainda que portador de imagens constrangedoras de sua fisionomia e condições físicas, o programa mostrou-nos um profissional despojado e empenhado em tentar superar-se e apresentar-se da melhor forma possível.

Entretanto, o que poderia ter sido uma catástrofe para a sua carreira, emocionou um mundo saudoso e agradecido.

Musicalmente, o programa mostrou um Elvis Presley apegado ao seu maior trunfo, sua verve de grande intérprete e, munido de maturidade e extensão vocal surpreendente, mais uma vez impactando à todos com a profundidade e eloqüência de suas interpretações.

Até agosto de 1977, Elvis tinha vendido 600 milhões de discos, entre 150 álbuns e singles; superior a qualquer outro artista.

Até 2005, estima-se em 2 bilhões de exemplares, recorde absoluto, coroado com centenas de discos de ouro, platina e, mais recentemente, multi-platina.

Entre seus muitos prêmios, estão 14 indicações ao Grammy, com 3 premiações.

Cabe destacar, justíssimamente; que seriam muitos mais se considerarmos os prêmios anteriormente não outorgados, possivelmente, por preconceito. E segundo alguns, porque Elvis Presley foi um artista popular, um sujeito - desde sempre - a frente do seu tempo; inserido em uma engrenagem sócio-histórica-cultural bastante complexa.

Após a Morte

Depois de seu falecimento, vários acontecimentos tornaram Elvis Presley ainda mais famoso, conseqüentemente, mais pessoas tornaram-se fãs de sua obra.

Posto o ídolo, inaugurou-se o mito, eterno, redentor e fonte inesgotável de idealizações.

Seu sucesso foi, e ainda é, astronômico!

Em 1979 foi realizado o primeiro filme biográfico, para a TV, chamado "Elvis"; no Brasil, intitulado "Elvis Não Morreu", interpretado por Kurt Russell.

Em 1981, produziu-se um documentário, avaliado como excelente, denominado This is Elvis; no Brasil, "Elvis o Ídolo Imortal".

Em 1982, abriu-se ao público, ainda em caráter bastante amador, a mansão Graceland; ainda habitada por alguns parentes.

No ano de 1984, Elvis Presley foi homenageado pela fundação do blues e pela academia de música country. Posteriormente, em 1985, lançou-se com enorme sucesso o livro "Elvis e Eu", escrito por Priscilla Presley e Sandra Harmon; que seria transformado, em 1988, em filme para a TV, também muito bem sucedido.

Passado o impacto de sua morte, os primeiros anos da década de 80 foram de relativa obscuridade para Elvis Presley.

O livro de Priscilla foi um importante "divisor de águas" para dias mais prósperos.

Em 1986, Elvis entrou para o hall da fama do rock, na categoria de sócio - fundador.

Em 1987, a American Music Awards lhe concedeu – "in memoriam" - um prêmio pelo conjunto da obra.

A mansão Graceland foi considerada patrimônio histórico dos EUA "(national register of historic places)", em 1991.

Elvis Presley, com justiça, foi agraciado com o título de sócio - fundador do hall da fama do rockabilly, em 1997.

Nesse mesmo ano, realizou-se, pela primeira vez, o mega-espetáculo "Elvis The Concert", com suas imagens em telão, musicistas de sua banda ao vivo e orquestra.

Em 1998, nova homenagem,onde Elvis ingressou no hall da fama do country e, em 2001, seria a vez do hall da fama do gospel.

Em 2002 uma nova "Elvismania" tomou conta do mundo.

Elvis Presley foi "redescoberto", graças a uma manobra genial da Elvis Presley Enterprises, de biógrafos-colecionadores e de um DJ holandês.

O remix da música "A Little Less Conversation" e o disco Elvis: #1 Hits obtiveram estrondoso sucesso em todo o mundo, apresentando o artista às novas gerações.

No ano seguinte, novo êxito, com grande destaque mundial para o remix de "Rubberneckin", seguido pelo CD 2nd to None.

Entusiasmada com as vendagem, a "máquina" disponibilizou, em 2004, dois pacotes de DVDs de dois dos seus maiores momentos televisivos: os especiais "Elvis NBC TV Special" e o "Aloha from Hawaii",alcançando esses novos recordes de vendagem.

Nesse mesmo ano, Elvis Presley foi elevado à categoria de sócio - fundador do hall da fama da música britânica.

O filme Jailhouse Rock galgou patamar honroso entre os filmes norte-americanos; imortalizado, também em 2004, entrando para o "Registro Nacional de Filmes" dos EUA.

No ano de 2005, o 70º ano de seu nascimento foi celebrado.

Em uma histórica votação realizada pelo site AOL, maior grupo de comunicação do mundo, Elvis Presley foi eleito o 8º maior norte-americano de todos os tempos, em todas as áreas; o 5º do século XX e o 1º dentre os artistas.

No ano de 2006, Graceland foi designada como "lugar histórico americano" (national historic landmark) pelo ministro do interior dos EUA.

Até 2006, quase trinta anos após sua morte, Elvis vive; e acresce dezenas de milhões de dólares anualmente ao seu espólio.

Atualidades

Elvis tinha um timbre diferenciado, principalmente à partir da metade dos anos 60. Era detentor de uma surpreendente musicalidade, cantando em vários ritmos e, em algumas oportunidades, em outros idiomas - como alemão, espanhol e italiano - além de uma rara capacidade interpretativa.

Barítono, fez-se, com méritos, baixo (voz grave masculina) e tenor, em algumas oportunidades.

Indiscutível é sua versatilidade e potência vocal: possivelmente, jamais houve um cantor tão eclético ritmicamente!

Na contemporaneidade, parte da indústria fonográfica, ao visitar sua biografia, o reconhece, inclusive, como bom produtor musical, além de arranjador; Elvis, como já comprovado pelas biografias lançadas e discos que retratam o seu trabalho em estúdio, participava efetivamente das principais e mais elogiadas obras em estúdio de sua discografia.

Elvis, ao contrário de nomes como Beatles e Michael Jackson, nunca dispôs da companhia de grandes produtores musicais, os produtores de Elvis são avaliados como regulares e em alguns momentos como bom nível, mas nada comparado a produtores como Quincy Jones, George Martin, Phil Spector, entre outros, que de certa forma auxiliaram intensamente a carreira de nomes como Beatles, Michael Jackson.

Elvis é reputado como um instrumentista virtuoso. Já como ator, fez o que lhe cabia, com profissionalismo e, em algumas oportunidades, conquistou reconhecimento por seu empenho e até mesmo, talento.

Polêmicas

Covers

Possivelmente Elvis seja o artista com o maior número de covers em todo o planeta, até mesmo, mais do que Beatles e Michael Jackson.

Os primeiros covers provavelmente surgiram nos anos 70 nos EUA e foram se espalhando por todo o mundo.

Nos últimos anos, foram realizados vários concursos.

Por toda essa quantidade, e segundo alguns, sem qualidade, os covers são criticados por sua suposta falta de individualidade, ocasionando assim, uma suposta vontade incontrolada de simplesmente só se parecer com o seu ídolo, sem com isso ter uma identidade própria, além do mais, também são bastante criticados por parecerem caricatos demais, tanto na forma que cantam quanto na forma de dançar.

Os críticos em geral afirmam que eles deveriam divulgar Elvis de uma forma menos "caricatural", ou seja, cantando sem os trejeitos e com roupas consideradas "normais". Os admiradores dos covers no entanto, acham que isso é pura e simples inveja, já que muitos covers se apresentam em programas de televisão e fazem shows nos seus respectivos países, e em alguns casos raros, gravam até discos. O fato inegável é que o número de covers cresce a cada ano e os shows estão sempre lotados, até mesmo no Brasil.

Drogas e Medicamentos

Um fato bastante polêmico até os dias atuais é sobre a questão se Elvis usava ou não drogas ilícitas como cocaina, maconha e etc.

Provavelmente Elvis usou em algum momento de sua vida algumas dessas drogas, mas aparentemente não se viciou em nenhuma delas.

Além disso, Elvis também fumava cigarro esporadicamente, como pode ser visto em algumas fotos raras.

O que está provado é que ele se viciou em medicamentos, perdendo totalmente o controle a partir dos anos 70, quando o dr. George Nickopoulos receitava abusivas doses de medicamentos para Elvis, culminando assim na sua morte em 77.

O referido médico foi levado ao Tribunal em 1981, acusado de receitar a Elvis um tratamento médico "ultrajante", mas foi absolvido.

O fato é que Elvis era uma pessoa altamente complexa em sua vida pessoal e artística, pessoa de temperamento difícil, transformava-se de um instante para outro de uma pessoa alegre, simpática e falante em uma pessoa carrancuda e até mesmo infeliz. Era, segundo pessoas próximas, hipocondríaco, o que talvez explique sua paranóia pela leitura de bulas de remédios e a alta quantidade de remédios que ingeria.

Tinha problemas no cólon (descolamento), o que lhe causava muitas dores, além de problemas no fígado, essas enfermidades entre outras, deterioraram todo o seu organismo e provocaram o colapso culminando com sua morte.

Segundo J. D. Summer, Elvis relatou em certa ocasião que tinha a impressão que não alcançaria os 50 anos de idade, pelo fato de outros familiares terem falecido antes de completar essa idade.

Elvis Não Morreu

Uma outra polêmica envolvendo o nome de Elvis é a famosa frase "Elvis Não Morreu", surgida devido a repetitiva propaganda feita na TV brasileira, para a divulgação do filme de mesmo nome.

Para alguns, essa frase tem um forte apelo comercial e de marketing, entretanto, muitos de seus fãs acreditam piamente que Elvis realmente ainda está vivo, ou, pelo menos, não morreu na data considerada oficial.

Muitos afirmam que Elvis já foi visto em diferentes localidades e que existiriam várias coincidências em sua suposta morte que comprovariam uma certa armação.

A frase igualmente tornou-se um jargão bastante difundido e usado pelos fãs e não-fãs de Elvis Presley em alusão a uma lenda urbana de que Elvis não teria de fato morrido e sim estaria vivendo numa ilha.

A expressão também pode significar que Elvis é "imortal" na memória dos fãs.

Cinebiografia Definitiva

Os fãs de Elvis reclamam insistentemente até hoje no que diz respeito a uma cinebiografia decente e definitiva sobre Elvis, ou seja, todos os filmes feitos até hoje, sobre o rei do rock foram considerados ruins e de muito mau gosto, além das interpretações dos atores que tentaram interpretá-lo serem consideradas pífias.

Os mesmos fãs admitem que é muito difícil fazer um filme decente sobre Elvis, já que ele foi uma pessoa e um artista altamente complexo, talvez por isso mesmo, sua alma seja tão difícil de ser assimilada por algum ator.

Os fãs dizem que é preciso um diretor, assim como roteirista e atores que conheçam a obra de Elvis à fundo e queiram fazer um filme sem intenções meramente comerciais.

Em compensação, muitos documentários de boa qualidade já foram realizados durante esse período, o primeiro e mais destacado de todos é This is Elvis (Elvis - O ídolo imortal) de 1981 e mais recentemente o documentário que aborda o lado gospel de Elvis, He Touched Me de 1999.

Mitos e Lendas

Alguns mitos e lendas foram sendo criados em torno do nome e imagem de Elvis Presley, principalmente depois de sua morte física.

Abaixo uma relação de algumas mentiras que, segundo alguns, foram sendo desmascaradas com o passar dos anos.

Um fato bastante comentado entre os fãs sempre foi sobre o suposto "pior show" de Elvis Presley que teria acontecido em 27 de Setembro de 1974 na cidade de College Park em Maryland.

Rezava a lenda que Elvis estava mal de saúde, falava demais e cantava pouco, entretanto, esse "mistério" foi solucionado em 2006 com o lançamento do bootleg "Chaos In College Park", onde, segundo os ouvintes, mostra uma performance de razoável para boa e até mesmo com momentos muito bons.

Inclusive o título "chaos" foi avaliado como mentiroso e de mau gosto pelos fãs, afinal, o show não está associado a essa palavra, pelo contrário.

Outro mito que foi desfeito trata das últimas sessões de gravação em seu estúdio particular na mansão Graceland em fevereiro e outubro de 1976. Criou-se uma "imagem" de que Elvis estava de mau humor, com a voz fraca e cometia supostas falhas vocais, por isso os dois discos originados dessas sessões (From Elvis Presley Boulevard e Moody Blue) sofreram um excesso de overdubs. No entanto, o disco lançado pelo selo FTD chamado "The Jungle Room Sessions" do ano 2000, destruiu esses mitos na opinião dos fãs, mostrando um Elvis impecável como cantor e nas sessões, estando de bom humor, provando que Felton Jarvis, na opinião de alguns, teria sido um péssimo produtor, ao menos nestes trabalhos.

Roupas dos Espetáculos

As mais famosas roupas de espetáculos de Elvis são chamadas de "jumpsuits", os macacões que Elvis utilizou em suas apresentações no período de 1969 até 1977.

As primeiras roupas são avaliadas como simples.

Grande parte desses trajes foram confeccionados a pedido de Elvis para que tivessem o aspecto de roupas de karatê, com o passar dos anos as suas roupas foram tomando formas mais extravagantes, sendo consideradas até feias por alguns.

A sua jumpsuit mais famosa é a do show do Hawaii de janeiro de 1973, a "Aloha Eagle". Mas, antes mesmo desses macacões, Elvis ficou bastante conhecido por suas roupas extravagantes e até mesmo históricas, todas elas estão em exposição em Graceland.

Cada um desses macacões recebia um nome, entre eles podemos citar;

Gold Suit ou The Gold Lame Suit: Foi usada em 1957 em alguns shows, a famosa "roupa dourada", como ficou conhecida entre os fãs brasileiros, se tornou capa de um disco de 1959 chamado Elvis Golden Records Vol.2.

Black Leather Suit: Essa é a famosa roupa de couro preta do especial da NBC de 1968, ele só a utilizou nesse especial.

Aloha Eagle: Esse é um dos mais famosos, foi usado no show histórico do Hawaii de 1973, entretanto, essa não foi a única ocasião que ele o utilizou, Elvis também o vestiu em outros concertos no ano de 1973 e começo de 1974.

American Eagle: É por vezes confundido com o "Aloha", foi um macacão usado por Elvis em alguns espetáculos no ano de 1974, inclusive, nos shows de Los Angeles, no qual, a banda Led Zeppelin marcou presença, esse que é considerado um dos melhores momentos de Presley nos anos 70.

Benifit: É um daqueles em que o seu formato difere bastante em relação aos demais, considerado por alguns, como um dos mais simples e bonitos, usado em 1975.

Azteca: Esse é eleito por boa parte dos fãs, como um dos mais feios usados por Elvis em toda a sua carreira, ele o utilizou durante alguns espetáculos de 1975 e 1976.

Blue Bicentennial e White Bicentennial: Possuem esse nome (Bicentennial), devido a uma homenagem que Elvis queria prestar aos duzentos anos de independência dos EUA em 1976.

Indian Feather: Segundo fontes, era um dos preferidos do rei do rock, devido ao fato ele o utilizou durante alguns espetáculos de 1975 até 1977.

Mexican Sundial: Um dos macacões mais famosos de Elvis, ele o vestiu durante boa parte do ano de 1977, sendo bastante reconhecido devido ao fato dele ter servido de vestimenta durante os shows que se tornaram o especial de TV, Elvis in Concert, também foi utilizado no último concerto de Elvis em 26 de junho do mesmo ano.

Historic Suit: Esse, segundo dizem, seria o macacão que Elvis usaria na sua turnê de agosto de 1977, a qual nunca foi realizada, devido a sua morte no dia 16 de agosto de 1977.

Curiosidades

King of Rock 'n' Roll® é uma marca registrada pela "EPE" (Elvis Presley Enterprises, Inc.), ou seja, o título Rei do Rock n' Roll só pode ser usado para se referir a Elvis Presley.

Em 1946 Elvis ganhou seu primeiro violão.

Em março de 1957, Elvis compra a mansão Graceland, para onde se muda em abril, com seus pais e a avó paterna.

Elvis conheceu Priscilla na Alemanha na época em que prestava serviço militar no ano de 1959.

Em 1962 Priscilla visitou Elvis nos EUA. Ela passou o Natal em Graceland e se mudou para lá no início do ano seguinte. Mas ele só a pediu em casamento em dezembro de 1966 e se casaram em 1967.

Lisa Marie, filha de Elvis, nasceu no dia 1º de fevereiro de 1968.

Em 1971, Elvis descobriu que sofria de Glaucoma.

Em 1973 Elvis é internado com pneumonia e hepatite.

Aaron foi o nome pelo qual Elvis foi batizado, mesmo que por engano, no entanto, ele sempre deu preferência e assinava Aron, essa grafia com somente um "A" era a que deveria ter sido registrada.

A Eleição de 2001 da rádio BBC mostrou Elvis em segundo lugar em sondagem feita com o público para eleger as melhores vozes do século 20, ficando atrás apenas de Frank Sinatra e na frente de nomes como Nat "King" Cole e Bing Crosby.

Elvis teria um irmão gêmeo se não fosse o óbito na hora do parto, o nome dele seria Jesse.

Elvis chegou a possuir dois aviões, um de maior porte, "Convair 880" e outro de menor porte, "Jet Star", os aviões foram nomeados de "Lisa Marie", nome de sua filha e "Hound Dog II", respectivamente.

Elvis era extremamente tímido.

Seu corpo foi vítima de tentativa de roubo logo após sua morte, mas o FBI descobriu e impediu o possível crime, sendo assim, sua família solicitou que seu corpo fosse enterrado em Graceland, no jardim da meditação, ao lado do de sua mãe, o que viria a acontecer com o de seu pai no ano de 1979 e de sua avó em 1980.

Sua mãe, Gladys Presley, morreu em 14 de agosto de 1958. Muitos afirmam que grande parcela de culpa pela morte dela, foi o desgosto de saber que o filho iria prestar serviço militar, entretanto, a causa oficial de sua morte foi um ataque cardíaco em decorrência de uma séria hepatite.

Elvis era muito apegado à sua mãe, já que em 1937 quando Elvis tinha 2 anos, seu pai foi preso devido a falsificação de um cheque de quantia irrisória; por isso, ela teve que se desdobrar para criar o filho.

Elvis e família se mudaram para Memphis em 12 de setembro de 1948.

Elvis Presley sofreu um acidente automobilístico no final de 1954 em uma estrada do Texas, mas nada de grave aconteceu; seu carro pegou fogo, no entanto, ele e outras pessoas sairam do carro a tempo antes do incêndio.

Elvis adorava karatê. Sonhava inclusive, produzir e até mesmo dirigir, um documentário sobre essa sua paixão, entretanto, ele nunca realizou esse desejo.

Além da mansão em Memphis, Elvis chegou a possuir outras seis mansões, todas no estado americano da Califórnia.

Em maio de 1968 Elvis conheceu Tom Jones, esse que viria a se tornar um de seus melhores amigos.

Elvis era originalmente loiro e começou a pintar os cabelos ainda nos anos 50.

Elvis gravou "Almost In Love" (uma bossa nova), do brasileiro Luis Bonfá em 1968.

Até hoje nenhuma outra gravação de um brasileiro foi oficialmente divulgada, apesar da dúvida se ele gravou ou não a música "Feelings" do cantor e compositor brasileiro Morris Albert.

Existem no mundo aproximadamente 625 fã-clubes oficialmente registrados na EPE (Elvis Presley Enterprises, Inc).

Elvis Presley é considerado a pessoa mais fotografada da história mas na verdade é a segunda personalidade mais fotografada,pois está atrás de Mickey Mouse.

Os seus atores preferidos eram Marlon Brando, James Dean, Tony Curtis, Richard Widmark.

Ele gostava preferencialmente de filmes de ficção científica e músicais.

O aclamado diretor Martin Scorsese trabalhou com Elvis no documentário Elvis on Tour de 1972.

Outros diretores de muito prestígio também trabalharam com Elvis: Michael Curtiz (Casablanca, Os Comancheros), Richard Thorpe (O Mágico de Oz, Os filmes de Tarzan da década de 30 e 40), George Sidney (Os Três Mosqueteiros), Don Siegel (Alcatraz - Fuga Impossível, Dirty Harry - Perseguidor Implacável).

Outros atores e atrizes que trabalharam com Elvis: Walter Matthau em 1958, Charles Bronson em 1962, Barbara Stanwyck em 1964, entre muitos outros.

Elvis começou a distribuir as echarpes para o público em agosto de 1971 na cidade de Las Vegas. No começo eram cinco ou seis por show, chegando a serem distribuidas até trinta nos anos subsequentes.

Elvis já foi reproduzido em vários selos pelo mundo, um número estimado é de mais de 200 lançamentos em selos com Elvis pelo mundo afora, sendo que os primeiros selos a serem lançados com o rei foram em 1985 pelas "Ilhas São Vicente". Mas sem dúvida alguma, o mais famoso é o lançado em 1993 nos EUA.

Em Julho de 1956 Elvis se apresentou no programa "The Steve Allen Show" e trajando um smoking e sapatos de veludo azul, cantou "Hound Dog" para um cachorro basset, em um momento considerado de mau gosto.

Elvis e os Beatles encontraram-se apenas uma vez na vida. Este momento histórico ocorreu em 27 de agosto de 1965. O encontro foi de noite na residência oficial de Elvis Presley, a mansão Graceland, em Memphis.

Em 76 já dava pra notar durante os shows que a saúde de Elvis não estava indo bem.

Elvis teve uma neta em 1989, chamada Danielle Riley Keough, que é modelo. Filha da cantora Lisa Marie Presley com o músico Danny Keough.

Charro de 1969 é o único filme em que Elvis não cantou nenhuma canção em cena,além de usar barba.

No filme "It Happened at the World's Fair" de 1963 houve uma pequena aparição de Kurt Russell, aos 10 anos de idade.

Em 2005 foi exibido na CBS uma minissérie sobre a vida de Elvis.

Elvis tinha 23 anos de carreira quando morreu. Interpretou 750 canções neste período.

Gravou músicas em 4 idiomas diferentes.

Elvis gostava muito de música gospel.

Nos cinco primeiros dias após sua morte, seus fãs, tomados pela dor da perda, compraram mais de cinco milhões de discos.

Desde sua morte, Graceland recebe anualmente uma peregrinação de cerca de 50 mil fãs do cantor, que comparecem para homenageá-lo com uma vigília na noite do dia 15 para o dia 16 de agosto.

Durante sua carreira, o cantor foi premiado com 131 discos de platina e foi indicado para 14 Grammys, dos quais ganhou três, um deles pelo conjunto de sua obra.

A imagem de Elvis passou por grandes transformações durante sua carreira. Essas mudanças revelam aspectos divergentes da personalidade do cantor: Pouco a pouco, o rebelde de casaco de couro e cabelo empastado que chocou conservadores americanos assumiu a persona de bom moço, abraçou os valores da classe média americana e entrou para o exército.

O prato favorito de Elvis era sanduíche de banana com manteiga de amendoim.

Elvis foi procurado por Barbra Streisand para contracenar com ela em "Nasce uma Estrela" (1976), mas as negociações não deram certo. Kris Kristofferson pegou o papel.

10% dos norte-americanos (cerca de 20 milhões de pessoas) já visitaram a casa do cantor, Graceland, em Memphis,Tennessee, onde está seu túmulo.

Em 59 circulou um boato de que, o Rei do Rock havia morrido em um acidente de carro, na Alemanha. Na verdade, seu pai é que havia batido a Mercedes de Elvis, mas saiu ileso do acidente.

Se estivesse vivo teria 72 anos.

Elvis era 10 anos mais velho que Priscilla.

Quando a Casa Branca convidou Elvis para cantar para o presidente Nixxon. Seu empresário respondeu dizendo que Elvis considerava uma honra e que seu cachê, fora as despesas, seria de 25 mil dólares.Pois, ninguém pedia para Elvis Presley fazer show de graça.

Elvis tinha 23 anos quando a sua mãe morreu.

Em 1960 o pai de Elvis se casou novamente.

Sua mansão em Memphis é o 2° lugar mais visitado dos EUA.

Depois da separação de Priscilla, Elvis casou novamente. Seu nome era Linda Thompson.
Ex Miss Tenneessee

Elvis separou-se de Linda em 1976.

Depois da segunda separação Elvis conheceu Ginger Aldem, outra Ex-miss.

Em 1977, Elvis propôs casamento à Ginger com um anel de diamante no valor de 70 mil dólares.

Depois de seu 38º aniversário, Elvis teve vários problemas de saúde e excesso de peso, sendo hospitalizado mais de cinco vezes em quatro anos.

No seu último ano de vida, Elvis entrou em um processo de deterioração, chegando a desmaiar no palco, em Baltimore, no dia 29 de março.

Muitos achavam que ele devia se aposentar.

Período em Atividade:

Amador: (jul 1953 - jun 1954)
profissional: (jul 1954 - ago 1977)

Máfia de Memphis

A Máfia de Memphis era o nome dado a turma de Elvis Presley, alguns sendo verdadeiramente seus amigos, outros, só seus bajuladores.

As funções dos integrantes dessa "máfia" variavam de, servir de segurança para o rei do rock onde quer que ele fosse, inclusive em sua mansão, ajudante de palco, secretário de Elvis, padrinho de casamento.

Todos os componentes da turma usavam um anel de ouro e diamantes com as inscrições TCB, "Taking Care of Business", dado por Elvis, que inclusive, segundo alguns, foi enterrado com um deles.

Na lua-de-mel de Elvis em 1967, toda a máfia foi convidada para viajar junto com o casal.

Dois integrantes da "máfia" se desentenderam com Elvis e deixaram de participar da turma do rei do rock.

Devido a este fato, os irmãos Red e Sonny West, escreveram um livro sensacionalista no ano de 1977, lançando-o na mesma época, no entanto, o livro era um total fracasso de vendas, devido ao teor considerado de baixo nível, mas com a morte prematura de Elvis em agosto, o livro começou a ganhar fôlego e posteriormente alcançou bons índices de vendagens.

Elvis Presley foi considerado pela história como o rei do rock. Tudo isso devido ao seu talento e pioneirismo.

Por sua carreira ter sido preenchida por vários marcos, a sua obra ainda hoje se mantém intacta e distinta.

Ele é detentor de um infindável número de sucessos, tanto em relação as canções como em álbuns por todo o planeta, sendo apontado como o detentor do maior número de sucessos conferidos a um artista popular.

Integrantes da Máfia

Elvis Presley
Charlie Hodge
Don Wilson
Marty Lacker
Jerry Schilling
Pat Parry
Cliff Gleaves
Lamar Fike
Sonny West
Red West
Gene Smith
Joe Esposito
Larry Geller
Dave Hebler
Billy Smith

Vendagem de Discos:(Ranking)

Posição: 1º Lugar
Nome: Elvis Presley
Discos Vendidos: Aprox. 2 bilhões
Discos Lançados: +/- 500
Cronologia: 1956-2006
Gravadoras: SUN/RCA/BMG

Discografia

Anos 70

Elvis in Concert (1977)
Moody Blue (1977)
From Elvis Presley Boulevard, Memphis, Tennessee (1976)
The Sun Sessions (1976)
Elvis Today (1975)
Elvis' 40 Greatest (1975)
Promised Land (1975)
Elvis as Recorded Live on Stage in Memphis (1974)
Good Times (1974)
Raised on Rock (1973)
Elvis (1973)
Aloha from Hawaii (1973)
Elvis as Recorded at Madison Square Garden (1972)
He Touched Me (1972)
Elvis Now (1972)
Elvis Sings the Wonderful World of Christmas (1971)
Love Letters from Elvis (1971)
Elvis Country (1971)
Elvis: That's The Way It Is (1970)
Almost In Love (1970)
On Stage (1970)
Let's Be Friends (1970)

Anos 60

From Memphis To Vegas/From Vegas To Memphis (1969)
From Elvis in Memphis (1969)
Elvis NBC TV Special (1968)
Elvis Sings Flaming Star (1968)
How Great Thou Art (1967)
Elvis For Everyone (1965)
Roustabout (1964)
Viva Las Vegas (1964)
Fun in Acapulco (1963)
Kid Galahad (1962)
Pot Luck (1962)
Follow That Dream (1962)
Blue Hawaii (1961)
Something for Everybody (1961)
His Hand in Mine (1960)
G.I. Blues (1960)
Elvis is Back! (1960)

Anos 50

King Creole (1958)
Elvis Christmas Album (1957)
Jailhouse Rock (1957)
Loving You (1957)
Peace In The Valley (1957)
Love Me Tender (1956)
Elvis (1956)
Elvis Presley (1956)

Canções no Hall da Fama do Grammy

Hound Dog
Heartbreak Hotel
That's All Right Mama
Suspicious Minds
Don't Be Cruel
Are You Lonesome Tonight

Canções no Hall da Fama do Rock

That's All Right Mama
Mystery Train
Heartbreak Hotel
Love Me Tender
Jailhouse Rock
Suspicious Minds

Estátuas

Memphis - Duas
Las Vegas - Uma
Tupelo/Mississipi - Uma
Tóquio - Uma
Shreveport/Louisiana - Uma
Hawaii - Uma
Londres - Uma
Jerusalém - Duas

Estrelas na Calçada da Fama

Hollywood Boulevard 6777
Palm Springs - Califórnia

Filmografia

Change of Habit 1969
The Trouble With Girls 1969
Charro 1969
Live a Little, Love a Little 1968
Speedway 1968
Stay Away, Joe 1968
Clambake 1967
Double Trouble 1967
Easy Come, Easy Go 1967
Spinout 1966
Paradise, Hawaiian Style 1966
Frankie and Johnny 1966
Harum Scarum 1965
Tickle Me 1965
Girl Happy 1965
Roustabout 1964
Viva Las Vegas 1964
Kissin' Cousins 1964
Fun in Acapulco 1963
It Happened at the World's Fair 1963
Girls! Girls! Girls! 1962
Kid Galahad 1962
Follow That Dream 1962
Blue Hawaii 1961
Wild in the Country 1961
Flaming Star 1960
G.I. Blues 1960
King Creole 1958
Jailhouse Rock 1957
Loving You 1957
Love Me Tender 1956

Documentários

This is Elvis 1981

Elvis on Tour 1972 - Ganhou o Globo de Ouro

That's The Way It Is 1970

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