ELIZABETH TAYLOR







































Elizabeth Rosemond Taylor (Hampstead, 27 de fevereiro de 1932) é uma atriz britânica. Filha de pais norte-americanos, mudou-se para os Estados Unidos em 1939.
Começou a carreira cinematográfica ainda criança, quando foi descoberta aos 10 anos. Contratada pela Universal Pictures, filmou There's One Born Every Minute, mas não teve o contrato renovado. Assim como o amigo pessoal Mickey Rooney, revelou talento participando de filmes infanto-juvenis, como na estréia em 1943 num pequeno papel da série Lassie. A partir de então, apaixonou-se pela profissão e permanecer no estúdio tornou-se seu maior sonho.
Evoluiu na profissão como uma atriz talentosa e respeitada pela crítica. Nos anos 50 filmaria dramas, como Um lugar ao sol, com o ator Montgomery Clift; Assim caminha a Humanidade, com Rock Hudson; ambos atores homossexuais e dos quais se tornou grande amiga.
Apesar de não gostar do apelido,Liz, como é mais conhecida, é reverenciada como uma das mulheres mais bonitas de todos os tempos; sua marca registrada são os traços delicados e olhos de cor azul-violeta, emoldurados por sombrancelhas espessas de cor negra. Celebridade cercada por intenso glamour e diva eterna do anos de ouro do cinema norte-americano, é uma compulsiva colecionadora de jóias. Certa vez, seu amigo, o mágico David Copperfield, convidou-a para um de seus espetáculos e fez sumir das mãos um de seus anéis favoritos. Liz, simpaticamente, e ao gritos, divertiu a platéia manifestando um momento de desespero ao ver o anel sumir.
Ficou conhecida também pelos inúmeros casamentos (oito ao todo), sendo o mais rumoroso o affair com o ator inglês Richard Burton, notório pelo alcoolismo, com quem se casou duas vezes e fez duplas em vários filmes nos anos 60, como o antológico Cleópatra, o dramático Quem tem medo de Virgínia Woolf?, Os Farsantes e A Megera Domada.
Vencedora duas vezes do prêmio Oscar de melhor atriz principal, em 1960 pela interpretação em Disque Butterfield 8 (O Número do Amor); e em 1966, por Quem Tem Medo de Virginia Woolf?
À partir de 1963, com o reconhecimento do prêmio máximo do cinema mundial, consagrou-se como a mais bem paga atriz de Hollywood.
Foi pioneira no desenvolvimento de ações filantrópicas, levantando fundos para as campanhas contra a AIDS a partir dos anos 80, logo após a morte de Hudson.
Em 1997, realizou uma delicada cirurgia para retirar um tumor no cérebro. Felizmente, a operação foi bem-sucedida. Após o choque inicial com a notícia, Elizabeth Taylor passou a sentir medo de morrer ou ficar paralisada em conseqüencia da extração do tumor. Mas como sempre acontece, Liz tomou conta da situação e, com sua habitual autoconfiança, declarou que não importava qual fosse o resultado da cirurgia, ela tinha vivido uma grande vida. Adiantou a festa do seu 65º aniversário do dia 27 para o dia 16. Centenas de celebridades compareceram ao Teatro Hollywood Pantage para mostrar sua afeição e solidariedade. Como parte das comemorações, a cidade de Los Angeles mudou o nome de uma rua que cruza o Hollywood Boulevard para Passagem Elizabeth Taylor. Mais a recuperação foi simples e sem qualquer complicação séria.
A despeito de ter nascido fora dos EUA, em 2001 recebeu do presidente Bill Clinton, a segunda mais importante medalha de reconhecimento a um cidadão norte-americano: a Presidential Citizens Medal. A medalha foi oferecida pelos seus trabalhos filantrópicos. Nessa época se agravaram seus problemas de saúde,ganhou peso e foi levada a internações recorrentes em hospitais.
Casamentos:
1)Conrad Nicholson Hilton,06 de maio de 1950.
2)Michael Wilding,21 de fevereiro de 1952.
3)Mike Todd,02 de fevereiro de 1957.
4)Eddie Fisher,12 de maio de 1959.
5)Richard Burton,15 de março de 1964.
6)Segundo casamento com Richard Burton,10 de outubro de 1975.
7)John Warner,04 de dezembro de 1976.
8)Larry Fortensky,06 de outubro de 1991.
Frases:
"Minha mãe costumava dizer que não abri os meus olhos por oito dias depois de nascida, e quando eu abri, a primeira coisa que vi foi um anel de noivado. Eu fiquei fascinada."
"Eu não me lembro muito da época de Cleópatra. Haviam muitas coisas acontecendo. Foi provavelmente a época mais caótica da minha vida. Aquilo não mudava. Com o Le Scandale,o Vaticano queria me banir, pessoas faziam brincadeiras com a minha vida, porque eu estava apaixonada... Aquilo era divertido e desagradável. Oceanos de lágrimas. Mais houveram bons momentos também."
"Acho que as roupas e maquiagens egípcias enfeitam muito as mulheres. Estamos usando um tipo de maquiagem para os olhos que os deixam mais acentuados, mais coloridos, mais fantasiosos do que nunca. E criam um olhar felino."
"Farei da minha rainha egípcia uma verdadeira pantera."
“Mais tarde eu vi no que o estúdio gastava com despesas extras. Lá estava escrito que eles gastaram 3 milhões de dólares por trivialidades e 100.000 dólares para copos de papel. Estava escrito que eu comia 12 galinhas e 20 kg de bacon por café da manhã.O quê?”
"A criatividade dos homossexuais é responsável por muitas das coisas desta cidade, nas várias linguagens artísticas! Retire os homossexuais e não haverá mais Hollywood!" No programa da Whoopi Goldberg.
Quando Goldberg falou que essa manifestação dela estaria causando ondas de choque por toda a américa, Elizabeth respondeu: "Espero que sim."
"O quê você espera que eu faça? Durma sozinha?"
"O problema das pessoas que não tem vícios, é que elas tem certeza que possuem algumas virtudes irritantes."
"Sei que fui mimada, mas acho que as pessoas são injustamente severas. Sou apenas uma garota normal, com a média de qualidades e defeitos,mas, sendo artista de cinema, não pude me desenvolver dentro dos padrões normais. Desde os quatorze anos uso enormes decotes, e, desde então, as pessoas esperam que eu haja de acordo com a minha idade aparente. Meus problemas começam com o fato de ter corpo de mulher e emoções de criança." Disse em 1951, aos 19 anos.
"O papel mais difícil que já enfrentei foi o de amadurecer."
"Grandes garotas necessitam de grandes diamantes."
"Meu lar longe de casa é a Casa Dior e meu hobby favorito é colecionar jóias verdadeiras."
"Se alguém é audacioso o suficiente para me oferecer um milhão de dólares por um filme, eu não seria audaciosa o suficiente em baixar o valor."
“Desde menina eu senti que era uma predestinada e se isso realmente é verdade, Richard Burton era um nome escrito em meu destino e por muito tempo, ele foi minha vida.”
"Apesar do que a imprensa escreveu no início do nosso caso, nunca me arrependi dele nem por um instante. Acredito em pegar a vida com as duas mãos e extrair o máximo dela. Meus 56 anos conheceram grandes felicidades e grandes tragédias, mais eu tentei não fugir de nenhuma delas. Sempre assumi que sou guiada pelas minhas paixões, e não posso fingir que não sabia o que estava fazendo quando me envolvi com Richard. De fato, pensei muito no assunto e, sem dúvida alguma, ele foi um prato cheio para a imprensa."
"Caí da nuvem cor-de-rosa de maneira brutal."
Sobre seu primeiro marido Nicky Hilton, após seu primeiro divórcio.
"Tudo me deixa nervosa, exceto fazer filmes."
"Eu não li nenhuma biografia escrita sobre mim."
"Alguns dos meus melhores atores principais foram cães e cavalos."
"Você descobre quem são seus verdadeiros amigos quando você se vê envolvido em escândalo."
"Pessoas que me conhecem bem, me chamam de Elizabeth.Eu detesto que me chamem de Liz."
"A questão não é ter,é obter."
"Só dormi com homens com quem estive casada. Quantas mulheres podem dizer o mesmo?"
"Sou uma sobrevivente, um exemplo vivo das dificuldades que as pessoas precisam enfrentar para sobreviver."
"Meu rosto tem sido visto durante muitos anos, e as pessoas ficam procurando as rugas e as espinhas e não quero desapontá-las. Depois de verificarem como estou, poderão ir para casa e dizer: Vi Liz Taylor e sabe o que mais? Ela não é mais tão bonita assim. Eles tem razão."
"Nunca uma doença deixou tanta gente sem ajuda, fazendo com que pessoas queridas, e famílias inteiras só contem com a frustração e o medo." Sobre AIDS.
"Eu estava com tanta raiva. A atitude das pessoas, a intolerância! Ninguém fazia nem dizia nada e isso me deixava furiosa. Finalmente decidi que falaria."
"Aids não é um pecado. É uma doença, um vírus. Como é que as pessoas que se declaram religiosas usam esta doença para discriminar os homossexuais? Esta demência precisa acabar! Somos todos filhos de Deus. Onde estão a compaixão, o carinho e os dez mandamentos?"
"Acho que o presidente Bush não está fazendo nada para ajudar as pessoas com AIDS. Não verdade,estou certa que ele não sabe como soletrar a palavra AIDS."
"Isto agride minha sensibilidade e meu sentimento de justiça. Conheço tantos homossexuais. Não haveria arte nos Estados Unidos se não fossem eles. Porque estão estigmatizando estas pessoas? Foi por isso que decidi que meu nome poderia abrir determinadas portas, que poderia utilizar a fama da qual pretendi escapar e usá-la para algo benéfico. Agora estou fazendo tudo o que posso por esta causa. Isto significa mais para mim do que tudo o que fiz como atriz."
"Estou aqui, para falar em nome das pessoas que estão com o vírus da AIDS ou já desenvolveram a doença e por aqueles que os amam... A Aids está devastando a nação. Está empobrecendo, torturando e finalmente matando,sem piedade,jovens,homens e mulheres – heterossexuais, homossexuais e bissexuais – , que estão na flor da juventude e no que deveria ser o ápice de seu potencial criativo e econômico. A Aids está corroendo a nossa sociedade em um momento tão promissor e quando há tanto por ser feito. A Aids está se espalhando por nossas cidades e atacando bebês e crianças indefesas. Estou aqui para falar em nome de todos eles... E não vou me calar. Não vou desistir. Não serei ignorada." Disse aos senadores americanos em 1990.
"Tudo me foi dado – beleza, riqueza, honra, amor. Raramente tive que lutar por algo. Mas paguei por esta sorte com terríveis acontecimentos: a morte de muitos caros amigos,doenças terríveis, vícios destrutivos, casamentos rompidos. Considerando tudo isto, tenho muita sorte de estar viva."
"Minha vida foi uma lufada de vento: filmes, maridos, filhos.
Muitas vezes precisei de ajuda para diminuir meu ritmo. Havia momentos em que perdia o fio da meada, me tornava auto-destrutiva e me jogava, deliberadamente, ao caminho de um trem em velocidade máxima. Mas sempre consegui dar marcha à ré em tempo, mesmo nos períodos em que estive doente."
"Nunca em minha vida e tenho Deus como testemunha, fiz algo pela metade. Acredito que as pessoas são como rochas, formadas pelo tempo. Somos o resultado da experiência, das dores de cabeça, da dor, dos erros, das culpas, da vergonha... Fico contente de nunca ter deixado de viver minhas emoções até o fim. O pior que pode acontecer é ficar amortecida ."
"Muitas pessoas estão aterrorizadas,sobre a operação no cérebro.Mais eles podem superar essa experiência comigo, compartilhando meus medos e observando minhas batalhas. Talvez eles possam dizer: Hei, se ela pode superar isso,eu também posso."
"Quanto à vida e à morte, acredito que há mais mistérios quanto a isso do que somos capazes de perceber."
"Morrer tem muitos significados, mas acima de tudo, o de querer viver. Durante as horas críticas na sala de cirurgia era como se cada nervo, cada músculo estivesse tenso até o máximo das minhas forças. Gradual e inevitavelmente as últimas forças foram gastas e eu não respirava mais. Lembro que focalizei desesperadamente a luminária que estava pendurada acima de mim. Esta luz tinha se tornado algo que precisava quase obsessivamente continuar a ver, era como se tivesse se transformado na própria vida. Aos poucos ela foi perdendo a nitidez e, como nos efeitos teatrais, surgiu a escuridão... Morri. Vocês querem que lhes diga como foi? Foi como descer por um túnel longo e escuro onde brilhava uma luz ao longe. Eu precisava focalizar esta luz... Ouvia vozes pedindo para que voltasse, voltasse... Esta experiência foi dolorosa, mas também bela. Foi como um parto, doloroso e magnífico." Relato feito após uma traqueotomia feita em 1961 para salvá-la da morte.
“Tive chance de ler os meus obituários. Foi as melhores críticas que eu recebi.”
“Eu tive de tudo, tive minha parcela de felicidade, dor, sorte, tempos difíceis. Tive uma dose de tudo. Fui e voltei como um ioiô. Espero ter aprendido com as experiências que tive. E espero poder canalizá-las de um modo positivo. Pois é muito fácil pegar toda aquela energia e ser negativa. Você pode pegar a mesma energia, revertê-la e ser positiva.”
"Estar com 70 não é diferente de ter 69. É um número redondo, e há algo sobre os números redondos que sempre me fascina."
"Pode me chamar de Dame Elizabeth. Fui uma menina durante toda a minha vida. Agora sou uma dama."
Quando perguntada sobre o que gostaria que estivesse escrito em sua tumba: "Aqui jaz Elizabeth." Ela detesta ser chamada de Liz.
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