PERFUMES

Ao penetrarem pelas narinas, os aromas encontram o sistema límbico, responsável pela memória, sentimentos e emoções.
A sábia Cleópatra seduziu Marco Antônio e Julio César usando um perfume à base de óleos extraídos das flores.
Nos tempos mais remotos, os homens invocavam os deuses por meio da fumaça. Acreditavam que os deuses alimentavam-se com a fumaça da queima de ervas, vindo daí o nome perfume, do latim "per fumum", per (através) e fumum (fumaça).
A história do perfume remonta há três mil anos e as lendas que envolvem sua criação vão mais longe ainda. Foi na Índia e na Arábia que surgiram os primeiros mestres da perfumaria. Ali já havia sido criada a água de colônia, obtida pela maceração de pétalas de rosas.
Os árabes não só compreendiam e apreciavam os prazeres dos perfumes, mas também tinham conhecimentos avançados de higiene e medicina. Eles produziram elixires a partir de plantas e animais com propósitos cosméticos e terapêuticos.
Entre os indianos, o termo perfume é traduzido por Gandharva, que significa "seres celestes", razão pela qual é associado com a presença espiritual e a natureza da alma. O fato do perfume de uma pessoa permanecer no ambiente, mesmo depois de sua partida, dá a idéia de duração e de lembrança, simbolizando assim a memória, dissociando a presença física de uma ação sensitiva que traz a lembrança do portador da fragrância.
A necessidade de contar com essências refrescantes tornou-se tão fundamental que a primeira greve da história da humanidade foi protagonizada em 1330 a.C. pelos soldados do faraó Seti I, que parara de fornecer unguentos aromáticos. Pouco depois (1300 a.C.), coube ao faraó Ramsés II enfrentar uma revolta de peões em Tebas, que estavam indignados com a escassez de rações de comida e de unguentos.
Os egípcios cuidavam muito de sua higiene pessoal, tinham hábito de lavar-se ao acordar, e também antes e depois das principais refeições; além de água, usavam uma pasta de argila e cinzas, a suabu, que era uma espécie precursora do atual sabonete; a seguir, friccionavam o corpo com incenso perfumado.
A partir da invenção do alambique pelos árabes, foi possível destilar matérias-primas, o que proporcionou um grande avanço para a evolução da perfumaria industrial.
Por volta do século X, Avicena descobriu a destilação dos óleos essenciais das rosas, e assim criou a Água de Rosas. Depois veio a Eau de Toilette, feito para a rainha da Hungria.
No século XIX o perfume ganha novos usos, como o terapêutico, por exemplo.
O esplendor da perfumaria florescia com a renascença. Foi então, na Europa que o perfume se desenvolveu e se popularizou. Mesmo feito ainda de forma artesanal desempenhava sua forma social como parte dos luxos diários e necessários de toda mulher, encantando com suas doces fragrâncias e charmosos frascos, capazes de transformar os perfumes até os dias de hoje, em verdadeiros objetos de desejo.
Foi nessa época que Paris se tornou uma referência mundial na produção de fragrâncias e perfumes, e fez com que os perfumes franceses conquistassem o mundo. Hoje os perfumes se dividem em alguns tipos.

Tipos de perfumes:

- Eau de parfum: mais fraco, tem, em sua composição, de 10% a 20% de concentração de essências e seu efeito de fixação chega a 12 horas. Bastam algumas gotas em lugares estratégicos como a nuca, atrás da orelha e atrás do joelho, para você ficar perfumado o dia todo;

- Eau de toilette: Com fragrâncias mais discretas são perfeitos para serem usados em climas tropicais. Sua fixação não passa de oito horas em dias mais quentes. Sua concentração de essência varia entre 6% e 12%;

- Eau de cologne: Excelentes para o nosso clima, também podem ser usados durante o dia. Seu poder de fixação não dura mais do que cinco horas e a concentração fica entre 5% e 8%;

- Deo colônia: O mais suave dos perfumes tem o mínimo de concentração de essência, chegando ao máximo de 10%, sendo sua fixação de duas a quatro horas, com algumas raras exceções que chegam a até 8h.

É comum o mesmo perfume apresentar cheiros diferentes quando aplicado em pessoas diferentes. Isso porque, os odores corporais são únicos, sendo resultado da alimentação, das características pessoais, dos lipídeos e ácidos graxos que a pele exala. A temperatura da pele interfere diretamente na vaporização do perfume, e portanto no cheiro que ele exala.
Hoje sabemos que o perfume é capaz de revelar a personalidade das pessoas, bem como sua classe social. De fato, o perfume é muito mais do que um prazer dos sentidos. É também uma mensagem, algo próprio do ser humano, projetando ao exterior seu "eu" profundo, seus gostos e aspirações secretas.
Atualmente, a indústria se desenvolveu a tal ponto, que esse aroma é obtido sinteticamente.
O perfume Chanel nº 5 deu início a um boom no uso dos aldeídos na fabricação de perfumes.
Outro mérito da perfumaria foi reforçar a associação entre o uso do perfume e o jogo de sedução. A discussão ganhou fôlego na década de 50, quando a atriz Marilyn Monroe declarou que usava apenas duas gotinhas de Chanel nº5 para dormir. Mas a relação entre aroma e apelo sensual vem de épocas remotas.
São necessários entre 6 e 18 meses para se criar um perfume. É um período mágico em que as matérias primas se transformam em odor.
Em ordem cronológica,você pode acompanhar, como ocorreu a evolução da indústria de perfumaria e como mudam as preferências da humanidade com relação aos aromas:


Evolução da Perfumaria
O perfume através dos tempos

1800:

A perfumaria era um artesanato. Os perfumes eram desenvolvidos somente para pequenos grupos: eram individuais e elaborados somente para a elite.

1850

Os perfumes eram semi higiênicos e não muito luxuosos. Os vidros pareciam produtos de higiene, a embalagem tinha pouca importância e a publicidade não existia.

Final do século 19:

O avião, o carro, o telefone.

No domínio da arte se procura uma maior sofisticação. O mundo começa de novo a respirar, se divertir e seduzir.

Aimée Guerlain e François Coty são os primeiros perfumistas a colocar seus perfumes em vidros de cristal sofisticados como Lalique. Isso dá ao perfume o primeiro aspecto de produto de luxo.

1900 - A atriz Sarah Bernhardt representa as mulheres pálidas e românticas da época. Martirizadas pela moda vitoriana, buscavam alívio nos aromas refrescantes e suaves das colônias florais.

1910 - O estilista Paul Poiret foi o primeiro a colocar em sua maison uma linha própria de perfumes. A partir de então, a conexão entre moda e perfume jamais seria desfeita. No cinema, Theda Bara idealizava a mulher fatal.


1920 - Coco Chanel seria responsável por uma revolução no mundo da perfumaria e da moda. Ela marcou a década com seu estilo único, apostando na sobriedade e no conforto, e com o lançamento do perfume Chanel nª 5.O design do frasco entrou para o museu de arte moderna de Nova York, como símbolo de vanguarda.



1930 - Greta Garbo, Katharine Hepburn e Jean Harlow dominavam as telas de cinema. Contrariando os tempos de crise, o estilista Jean Patou lançou Joy, o perfume mais caro do mundo.


1940 - Paris era a capital do luxo e Nova Iorque ditava o contemporâneo. Hollywood virou a fábrica de sonhos. Os cabelos de Rita Hayworth inspiravam a moda e as curvas de Mae West motivaram a criação do perfume Femme de Rochas.


1950 - A sofisticação e a inocência de Audrey Hepburn foram traduzidas no perfume L'Interdit. Chanel nº5 ganharia a mais célebre das garotas-propaganda: Marilyn Monroe.


1960 - Os Beatles e os Rolling Stones embalavam o pop dos anos 60. Surgiam as minissaias e a modelo Twiggy, musa da extrema magreza. As grandes mudanças de comportamento eram marcadas por fragrâncias que evocavam a liberdade.


1970 - A quebra de toda a sorte de tabus era prenunciada na década na qual as mulheres clamavam por sua individualidade. A tendência oriental na perfumaria seria imortalizada com o lançamento de Opium.


1980 - Fragrâncias mais densas acopmanhavam o clima de competitividade sem limites. Madonna inspirava o corpo "construído" nas academias e Jean Paul Gaultier chocava nas passarelas com sua moda provocativa.



1990 - A década foi marcada pela globalização e pela interatividade, e a perfumaria por dois ícones: o unissex CK One e o saboroso Angel. A moda voltava-se para o minimalismo.


2000 - Os perfumes do Novo Milênio parecem revelar os anseios da nova era com nomes sugestivos e personalidades distintas. Um universo que não tem fim.


FUTURO - Não há limites para a imaginação dos criadores. As plantas, as águas e até mesmo o espaço podem ser fonte de inspiração para a perfumaria.

Conhecer na ponta do nariz as notas olfativas não basta para criar um perfume que se tornará célebre. Para isso é preciso ter uma sensibilidade do que está ligado à época, como foi o caso do Shalimar de Guerlain, criado em 1925, ou Opium de Yves Saint Laurent,criado em 1977 ou Poison de Dior,criado em 1985.

Na origem dos perfumes estão as flores e algumas essências animais como o almíscar e o âmbar. É graças às flores que a verdadeira capital dos perfumes na França não é Paris, mas Grasse, na Côte d’Azur. Um lugar onde há vários séculos foram cultivados as rosas, o jasmim, a lavanda, as íris, assim como as plantas aromáticas das quais se extraem essências.

Nessa pequena cidade ensolarada. localizada nos contrafortes dos Alpes-de-Haute-Provence, 2.000 pessoas trabalham para a perfumaria gerando um volume de negócios de cerca de 3 bilhões de francos por ano (600 milhões de dólares), ou 50% do mercado da perfumaria e dos aromas alimentares franceses, assim como 6% do mercado mundial. Alguns grandes grupos da perfumaria, como o Sanofi, estão instalados lá. Mas a profissão em Grasse é a essência, com nomes como Givaudan-Roure ou Robertet. Mesmo que as flores praticamente já não sejam mais cultivadas localmente, em razão de custos de produção excessivamente elevados: agora as flores e as especiarias, vêm da Bulgária, da Turquia ou de Madagascar.

Apesar das dificuldades e das diferentes localizações, a tradição persiste em Grasse. É lá que a Robertet fabrica, em especial, essências sob medida para a clientela do Oriente Médio, que chega a pagar de 3.000 a 5.000 francos (600 a 1.000 dólares) pelo litro de composições onde são misturadas as essências mais nobres. Esse reino do perfume vê nascerem vocações.
Inversamente, ao custo da mão-de-obra e as preocupações com o meio-ambiente - a indústria de perfumes é altamente poluente.

O mais antigo dos perfumistas franceses é um verdadeiro "músico dos odores". Suas composições, iniciadas há mais de 165 anos, tornaram-se todas grandes clássicos: L‘Eau Impériale, Shalimar, L‘Heure Bleue, Vol de Nuit, ou Mitsouko. Nestas duas sílabas, Guer e Iain, está concentrada toda a história da perfumaria francesa. Desde o Segundo Império, passando pela Belle Epoque, os Anos Loucos e depois o pós-guerra, cinco gerações de perfumistas sucederam-se na família Guerlain, fundada por Pierre François Pascal. Desde a abertura da primeira loja em Paris, em 1828, a empresa não parou de crescer e possui hoje sete boutiques exclusivas em Paris, às quais juntam-se as lojas igualmente exclusivas em Milão, Frankfurt, Tóquio, Cingapura e Hong-Kong.
De uma empresa artesanal no século XIX, a maison Guerlain transformou-se progressivamente numa firma de cosméticos internacional que, com 321 fragrâncias, apresenta a linha de produtos mais longa da perfumaria francesa. O "estilo Guerlain" das últimas décadas são principalmente os Vetiver, Habit Rouge, Chamade, Nahéma, Jardins de Bagatelle, Samsara e Héritage.
Balzac, antes de começar a escrever César Birotteau - História de um Perfumista Parisiense - encarregou Guerlain de criar uma eau de toilette para auxiliá-lo na inspiração. A fragrância não deixou o escritor se levantar da cadeira até o romance ficar pronto.
A imprensa começou, então, a falar das criações de Guerlain, que ganhou enorme publicidade. Em 1842, foi honrado com a indicação de fornecedor oficial das grã-duquesas de Bade e de Württemberg e da rainha da Bélgica.
Em abril de 1994, a história da perfumaria passou por uma revolução quando, por aproximadamente dois bilhões de francos (400 milhões de dólares) a velha maison passou para as mãos do maior fabricante mundial de produtos de luxo, o grupo LVMH (Louis-Vuitton-Moët-Hennessy). Dirigido por Bernard Arnault, esse grupo controla, entre outros, perfumes como Christian Dior e Kenzo.

As fragrâncias classificam-se em:

Cítricos Florais: quando utilizam matérias-primas extraídas de cascas de frutas tais como lima, laranja, tangerina,entre outras. Também denominam-se "frutados".

Florais Aldeídos: a matéria prima é extraída das flores naturais ou desenvolvida sinteticamente em laboratórios. As notas tem caráter delicado, sutil e discreto.

Fougère: elaborado a partir de matérias-primas leves e frescas, normalmente extraídas de madeira, por isso são conhecidos como amadeirados, e a elas se juntam a mistura de álcoois, tubérculos e raízes. São muito utilizados em fragrâncias masculinas.

Chipre Florais: fabricados com matérias-primas advindas de musgos, normalmente do carvalho. São os perfumes mais clássicos e sofisticados.

Orientais Florais: suas misturas são constituídas normalmente das tuberosas, baunilha, patchouli e ylang ylang. Inspiram sofisticação, são marcantes, misteriosos e super sensuais.

Couros Secos: fragrâncias extremamente secas, com características dominantes. Suas matérias primas são extraídas do tabaco, de madeiras, couros, musgos etc.

Aldeídos Florais: geralmente são misturas sintéticas, também usadas nos perfumes clássicos e sofisticados. Possuem um certo frescor inicial característico e picante.

Aromáticos Secos e Frutados: são misturas de secos e frutados, que criam uma fragrância híbrida. Geralmente usam condimentos como cominho, estragão e manjericão, além de especiarias como o cravo, canela, noz-moscada e até mesmo a pimenta.

A perfumaria é, sem dúvida, a arte que utiliza o maior número de matérias-primas diferentes, originárias do mundo inteiro, raras, geralmente de difícil obtenção e, conseqüentemente, caras. Para sua atividade usual, um perfumista dispõe de, aproximadamente, 300 essências naturais e quase 200 sintéticas, fornecidas pela química moderna, sendo cada uma dessas essências com seu aroma individualizado, com seu próprio teor de evaporação e de reação. Desta forma, a maioria dos perfumes de qualidade contam com uma composição harmônica em um só frasco.

As matérias naturais vegetais utilizadas na produção dos perfumes são as seguintes:
Vegetais. São utilizadas várias matérias-primas de origem vegetal, tais como:
- flores: todas as existentes na natureza, como por exemplo, a rosa, o jasmim, a gardênia, gerânio, violeta, ylang-ylang, tuberosa, lírio etc.
- ervas aromáticas: tomilho, alecrim, menta, basílico, coriandro etc.
- frutas cítricas: são utilizadas cascas de frutas cítricas como limão, laranja, bergamota, tangerina etc.
Madeiras, como cascas de árvores, raízes ou ramos, cedro, sândalo, canela, bétula (videiras, aveleiras).
Folhas, como patchuli, vetiver etc.
Resinas, como galbano, benjoim, opanax, mirra e incenso.

As matérias-primas orgânicas de procedência animal utilizadas na produção de perfumes podem ser:
Almíscar, que é proveniente de uma cabra que habita o Himalaia.
Civette, uma substância secretada pelos gatos selvagens indianos, é oleosa e tem um cheiro repugnante.
Castoreum, extraído dos pêlos dos castores. É uma substância que adere nas escovas, não sendo necessário sacrificar os animais.
Âmbar gris, que é o mais famoso e durante muitos anos o mais utilizado. São secreções do intestino grosso do cachalote (macho da baleia) e são recolhidos nas águas do oceano Índico.

Notas
As notas são percepções olfativas dos perfumes que traduzem os momentos de percepção, já que um perfume é conhecido para se desenvolver ao passar do tempo. Durante o processo de evaporação, seja na pele ou no próprio frasco, a fragrância sofre progressivamente uma série de mudanças sutis e harmoniosas. Para descrever esses momentos, é tradição em perfumaria falar em Notas Olfativas, que são classificadas em três tipos para identificação e explicação dessas mudanças de percepção.

Notas de Cabeça: são voláteis, contêm espérides, duram alguns segundos e são a primeira impressão da fragrância. Como por exemplo, bergamota, laranja, tangerina e também lavanda, estragão, louro e manjericão.

Notas de Coração: são liberadas em seguida e denotam a personalidade de quem usa, são produzidas por elementos denominados de modificadores, que é onde se encontram estas essências. Exemplos: essência de rosa, gerânio e neroli.

Notas de Fundo: é onde se encontram os fixadores, dão peso e nos indicam o tempo de duração na pele. Como exemplo temos essência de jasmim, sândalo, patchuli, vetiver, musgo de carvalho, civette, almíscar, âmbar e baunilha. São as últimas percepções olfativas de um perfume.

No século XIV, o cheiro de lavanda tornou-se popular em toda a Europa, mas foi somente na França Renascentista que a perfumaria tornou-se popular.
Antes de Guerlain, os perfumes eram objetos de desejo, mas tinham reputação duvidosa - qualquer aroma mais acentuado tinha caráter vulgar.
Naquele tempo, o perfume era borrifado em lenços e luvas, nunca diretamente no corpo.

O perfume de jasmim se obtem através de um processo chamado "enfleurage", que consiste em impregnar as substâncias aromáticas em cera e depois extrair o óleo com álcool. Também são utilizados compostos químicos aromáticos.

A composição usual de um perfume contém:
Água, que deve ser submetida a tratamentos especiais, que asseguram a ausência de partículas, íons (deve ser deionizada) e também de minerais (sódio, potássio etc).
Álcool, que deve ser o álcool etílico, de máxima pureza e transparência total e submetido a filtros que asseguram a ausência de qualquer partícula (corpo estranho). Constitui o suporte do perfume. Devido a sua neutralidade, é o veículo condutor da fragrância.
Essência ou Absoluto, que é a concentração mais pura da matéria-prima, ou seja, da flor, da madeira, das frutas etc.

Fórmulas Básicas

Água de Colônia
Alcool de Cereais - 1000 g
Fixador - 50 g
Essência - 20 g
Água Destilada - 800 g

Eau de toilette
Alcool de cereais - 800 g
Fixador - 60 g
Essência - 30 g
Água Destilada - 500 g

Eau de parfum
Alcool de Cereais - 200 g
Fixador - 20 g
Essência - 5 g
Água Destilada - 50 g

Antigamente, o sistema límbico era chamado de cérebro das emoções. Quando estamos muito tensos e nervosos, um aroma de lavanda é capaz de nos relaxar e nos induzir ao sono, ajudando em casos de insônia. Quando estamos apáticos, deprimidos, infelizes, o aroma de bergamota pode ajudar na recuperação. Aromas de limão, vetiver, eucalipto e alecrim melhoram a concentração, enquanto os de alecrim aliviam o cansaço.

Em Curitiba, pode-se saber mais sobre perfumes, visitando o Museu do Perfume – Que foi criado por iniciativa do projeto do Instituto K&G, com o patrocínio de
O Boticário,e aberto em 19 de Julho de 2004 no Espaço Estação.
O museu aborda os 5000 anos da história da perfumaria, em diferentes seções. Além disso, reservou espaços que reproduzem os "cheiros" que caracterizariam diversas partes do mundo, como o Egito, o Oriente, a Europa e o Brasil.

O Espaço Perfume, que será guiado por fones em cinco línguas (português, inglês, espanhol, francês e alemão), é o único lugar no mundo dedicado apenas ao tema perfume. Entre os destaques do museu, parte de uma rara coleção de frascos do século XVIII, um equipamento que libera fragrâncias por múltiplos canais, com sincronização de imagens e cheiros; um precioso acervo de peças milenares e peças doadas por apoiadores, como um raro exemplar, original, da célebre Eau de Cologne Royale - a famosa Água de Colônia, desenvolvida especialmente para Napoleão Bonaparte carregar dentro de sua bota,assim como um frasco em vidro fenício de 1200 a.C

Local: Shopping Estação (Av. 7 de Setembro, 2775, Rebouças - Tel: 041-2101-9101)
Diariamente das 12h30 às 20h30 Ingressos: R$3

Filme indicado:
Perfume - A história de um assassino

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